9ªj - Leixões - Uma questão de moral

Uma equipa moralizada faz toda a diferença. Este Leixões lembra-me o Rio Ave da 2ª liga de há duas épocas atrás. Com a moral em cima, ganhámos jogos em que nem jogámos muito mas onde fomos muito eficazes. Foi essa a ideia com que fiquei hoje. O Leixões troca bem a bola, ocupa todos os espaços, sai bem para o ataque, mas não fez um jogo em que tenha sido dominador único ou em que tenha evidenciado tamanha superioridade que por si só fizesse a diferença. Foi eficaz, ponto final, ganhou 3 pontos.

O Rio Ave ganhou ao Paços com muita coragem e vontade, mas o Leixões tem moral. Dominámos a segunda parte, claramente, mas depois o nosso débil ataque e o nosso pouco criativo meio-campo não conseguiram fazer com que a bola chegasse ao fundo da rede da baliza leixonense. A equipa quis, mas não tem substância para dar muito mais com adversários destes. Faltam ovos para a omelete e hoje a defender, fomos maus, maus, maus, maus...

Os jogadores
Gostei de R. Matias, mostrou-se confiante a defender e parece que podemos contar com ele. E o golo, claro. Destaco ainda Miguel Lopes por algumas boas iniciativas atacantes.

O treinador
Leva 1. Eusébio tem um estilo definido, não gosta de jogar com extremos puros, a equipa está rotinada para jogar assim. Não aprecio particularmente o estilo, mas não o critico hoje. Vai ser assim durante a época, a crítica tem de ser às opções para e durante o jogo. Eusébio escolheu uma equipa igual à que empatou com o Nacional (Sílvio lesionado foi substituído pelo outro lateral esquerdo do plantel e Livramento, castigado, pelo jogador que na Madeira entrou para o seu lugar na 2ª parte). Não encontro grandes defeitos nas opções, Eusébio tentou. Mas era preciso pontuar, empatar no mínimo e não se conseguiu. A equipa pode descer esta jornada abaixo da linha de água e não sendo no imediato preocupante, é desconfortável.

E para a semana Trofense, o aflito Trofense.