Depois de uma primeira parte em que o Rio Ave marcou dois golos e mostrou qualidade, a segunda serviu apenas para defender e olhar para o relógio. Na primeira André Luiz e Clayton fizeram a diferença, na segunda Miszta voltou a brilhar. Rio Ave tem de fazer mais e melhor do que fez nos segundos 45 minutos.
Sotiris surpreendeu com três alterações no onze e penso que a ideia era boa: dar mais agressividade ao meio campo. Contudo Spikic (que jogou mais adiantado do que Pohlmann) e Liavas foram duas cartas fora do baralho: o primeiro não existiu e o segundo até ofereceu um golo ao Braga. Por falar nisso: é ideia do treinador jogar curto e para trás na saída de bola? Resultou mal e ainda provocou mais uns sustos. Um Braga mais agressivo teria sido um desastre para nós.
Além dos destaques que já fiz, uma nota para o setor defensivo, que esteve bem. Uma nota positiva também para o treinador, inteligente a meter Ntoi a médio recuado para anular o melhor homem do Braga.
Em resumo: o Braga dominou em termos estatísticos, mas os números não dizem tudo: a primeira parte foi nossa e a segunda foi deles.
Melhor em campo: Clayton Luiz
Nora final para o árbitro Veríssimo, que deixou os jogadores do Braga fazerem quase o que quiseram, dentro e fora do campo e, depois de dar apenas 7 minutos, 'compensou' com mais dois, que não se justificaram.