'Reis do Ave' é um blogue dos sócios do Rio Ave FC Daniel Silva (nº3883), Gualter Macedo (nº1603) e João Paulo Meneses (nº675).
Opiniões (e algumas informações) sobre o nosso Rio Ave FC!
Páginas soltas
28.8.25
O Rio Ave defende mal! Os números confirmam-no
27.8.25
Rafael Lobato, 'A' contratação
Várias notas:
- melhor contratação da época (até agora, pelo menos) e melhor desde Miszta/Clayton; provavelmente, a melhor desde que a Rah Sports é dona da SAD;
- primeiro grande negócio da lógica Marinakis: comprar jovens talentos do Brasil, valorizá-los no Rio Ave e depois procurar vender com evidente lucro (ajudando o 'amigo' Textor...);
-trata-se de um extremo, que pode jogar pelos dois lados. Ou André Luiz vai para o banco ou teremos finalmente um trio de ataque com André Luiz, Clayton (ou outro ponta de lança) e Rafael Lobato.
- Treinou esta manhã com a equipa, é provável que não seja titular frente ao Braga, mas um jogador daquela qualidade tem de jogar sempre...
- Com um central top (sejamos claros, nenhum dos que está no plantel é craque) e um médio realmente criativo já poderíamos pensar num plantel altamente competitivo
Seniores Femininas conhecem calendário hoje
Estádio dos Arcos: problema de imagem ou problema real?
Segundo dados da Liga Portugal, dos 18 estádios do campeonato, há seis com menor capacidade do que os Arcos: Aves, Famalicão, Nacional, Estoril, Arouca e Tondela.
Clubes | Capacidade | |
---|---|---|
1º | Benfica | 64274 |
2º | Sporting | 50061 |
3º | Porto | 50033 |
4º | Vitória | 29464 |
5º | Braga | 28196 |
6º | Gil Vicente | 12029 |
7º | Santa Clara | 10000 |
8º | Casa Pia | 6981 |
9º | Alverca | 6932 |
10º | Estrela | 6645 |
11º | Moreirense | 6123 |
12º | Rio Ave | 5244 |
13º | Aves | 5228 |
14º | Famalicão | 5223 |
15º | Nacional | 5147 |
16º | Estoril | 5094 |
17º | Arouca | 4937 |
18º | Tondela | 4821 |
Se retirarmos da equação os estádios construídos para o Euro 2004 (Benfica, Sporting, Porto, Braga e Vitória SC), a capacidade média dos restantes estádios portugueses é de 6.493 lugares. Ou seja, a diferença para os Arcos não é significativa. Mais: na esmagadora maioria dos jogos, mesmo nestes recintos, a lotação está longe de ser atingida, à exceção dos confrontos contra os três grandes e, por vezes, contra Braga e Vitória.
Posto isto, fica a questão: estará a lotação atual do Estádio dos Arcos aquém das nossas necessidades? Acho que não.
Se existe um problema, ele não é de capacidade, mas sim de imagem televisiva. O enquadramento da transmissão mostra sempre o lado nascente (sem qualquer bancada), passando uma perceção negativa para quem assiste pela televisão.
Mas se, em vez disso, as câmaras fossem colocadas na bancada nascente e mostrassem a poente, o debate provavelmente nem existia. Teríamos uma imagem muito mais apelativa e o tema deixaria de estar constantemente em cima da mesa.
- Uma bancada poente moderna e funcional;
- Um aumento ligeiro da capacidade do estádio;
- Menor impacto das nortadas, que tantas vezes se fazem sentir nos Arcos.
- Talvez fosse uma solução mais inteligente, mais económica e que respondesse às verdadeiras necessidades do clube e dos adeptos.
26.8.25
Mercado de transferências: duas notas importantes!
25.8.25
(3-3 no Arouca) Da retirada de um avançado ao 'novo perfil' de Vroussai
É mais ou menos unânime que:
- o Rio Ave merecia sair vencedor de Arouca;
- que Clayton fez uma grande exibição,;
- que Ntoi esteve infeliz;
- que a equipa teve a atitude certa, que faltou frente ao Nacional;
- que as substituições não trouxeram aquilo que se esperava;
Mas há mais dois temas que gostaria de tratar:
- A ganhar, Sotiris tirou André Luiz e ficámos apenas com um avançado (na minha perspetiva o Rio Ave joga em 3-5-2 porque Pohlmann não é um avançado). Seja ou não essa a intenção, a decisão passa uma determinada mensagem à equipa: segurar o resultado. Acabámos por empatar quando tínhamos tudo para vencer;
- Com Freire, Vroussai era dos jogadores mais influentes e chegou a fazer grandes exibições. Ele, que sempre fora um extremo, jogava agora mais atrás, mas aproveitava essa experiência para chegar à área adversária e cruzar ou meter para dentro. Depois, com Petit, Vroussai perdeu protagonismo e fez vários jogos no banco (também lesão?). Agora, com Sotiris, é um dos indiscutíveis, mas há algo que merece reflexão: Vroussai quase deixou de atacar. Compare-se o número de vezes que Nikos foi à frente com as de Vroussai. Porquè?
24.8.25
Sub-17 derrotam vice-campeão nacional e assumem liderança isolada
Início de sonho acaba em pesadelo para os Sub-19
Arouca 3-3 Rio Ave - Empate Cruel.
Clayton um monstro!
O Rio Ave ontem fez a sua melhor exibição para o Campeonato. O resultado é injusto e merecíamos ter vencido. A equipa merece destaque, exibiu-se a grande nivel, e se compararmos os 2 jogos com o Nacional e este,
percebe-se que estando melhor fisicamente, melhorou também e muito em termos de
jogo coletivo.
1ª Parte,
Entramos apáticos e sofremos um golo muito consentido, e até tivemos uma ou duas oportunidades. Ntoi foi ingénuo na abordagem ao lance e o adversário aproveitou muito bem o único erro da equipa até então, estavam decorridos 24´.
Daí para a frente só deu Rio Ave, foram muitas as ocasiões para empatar e até para virar o jogo, contei pelo menos 4 ocasiões, Clayton, André Luis Vrousai, e Olinho, todos eles muito bem no capitulo ofensivo e só não marcaram efectivamente por falta de sorte. Um capitulo a melhorar, o da finalização. A perdida do André Luis é escandalosa, podíamos ter empatado o jogo antes do intervalo, mas não aconteceu. Da 1ª parte ficam as grandes exibições de Olinho André Luis, e Clayton, sempre rápidos, bem a pressionar muito à frente e a darem à equipa muito jogo no último terço.
2ª Parte,
Sinceramente não estava é espera do jogo que aconteceu. Ao contrário da 1ª parte entramos muito bem e Clayton a passe de André Luis empata a partida. Era o inicio da reviravolta, -percebia-se. Estávamos muito melhor no jogo, tínhamos bola, e o adversário via-nos jogar. Facilmente chegamos á vantagem já com Spikic em campo, o melhor Golo da noite, pela jogada e pelo recorte técnico do Croata.
Mas como em tudo o futebol é fértil em surpresas, Ntoi pela 2ª vez no jogo falha defensivamente, alías aqui acho que falhou toda a defesa, e o Arouca empata a partida contra a corrente de jogo. Como estávamos bem, e por cima do Jogo, demos a volta ao resultado novamente logo no min a seguir. Com a verdade a ser reposta pensei eu que iriamos ganhar e bem, tivemos oportunidades para matar o jogo e não o fizemos. O adversário praticamente no último lance, e após muitas substituições(responsáveis pelo empate, mais uma vez um problema de posicionamento) faz um bom golo estabelecendo assim o resultado final.
Nada a dizer isto é futebol, foi cruel, e de facto podíamos ter alcançado a 1ª vitória frente ao Arouca pois fomos melhores em todos os aspectos, criamos muito mais oportunidades, mas infelizmente ainda não foi desta que vencemos. Estou convencido que a jogar assim a 1ª vitoria chegará em breve.
Conclusão:
- Gostei muito da equipa, e da equipa atacar.
- Gostei muito de Olinhio, Clayton e André Luis.
- Estiveram também muito bem Aguilera, Nelson Abbay e Athanasiou(uma agradável surpresa)
- Mal esteve Ntoi, responsável em 2 Golos do adversário.
- O pior hoje foi o sector defensivo. os melhores na defesa neste momento são Athanasiou e o Nelson Abbey, Panzo deverá sair para entrar Petrasso enquanto que Ntoi tem que melhorar muito, hoje o empate a ele se deve.
- Resultado manifestamente injusto.
23.8.25
Empate em Arouca ao cair do pano
22.8.25
Nuno Espírito Santo perto da saída: o que diz isto sobre o mercado de transferências do Rio Ave?
Hoje, vários meios de comunicação social ingleses noticiam que o Nottingham Forest está a preparar a saída de Nuno Espírito Santo, depois das declarações do treinador português em conferência de imprensa. Nuno foi claro:
Ora, aquilo que se passa em Inglaterra, à partida, poderia passar-me completamente ao lado. Não acredito que Nuno venha para o Rio Ave, nem que Sotiris acabe em Nottingham. Mas esta situação é um bom exemplo para percebermos o que acontece no universo Marinakis — e que tem implicações diretas no Rio Ave.
Nuno queixa-se que, a uma semana do fecho do mercado, não sabe com que plantel vai contar. E que muitos jogadores que estão a treinar não sabem se vão ser emprestados.
E aqui está a ligação:
-
O Rio Ave é o terceiro clube na hierarquia do universo Marinakis.
-
O fecho de plantel no Rio Ave acontece, inevitavelmente, apenas nos últimos dias de mercado, muito por causa das indecisões nos outros dois clubes.
-
Isto porque só depois de o Olympiacos e o Nottingham Forest fecharem as suas equipas é que se decide o destino dos jogadores excedentários.
-
Muitos desses jogadores acabam por ser emprestados… e o Rio Ave é, naturalmente, o último destino dessa cadeia de decisões.
Apesar de o Rio Ave ter lacunas evidentes no plantel e de o clube estar plenamente consciente dessas necessidades, a estratégia passa por aguardar. Só depois de ficar claro que as soluções não poderão chegar através dos excedentários do Olympiakos ou do Nottingham Forest é que a direção avançará no mercado por alternativas próprias, garantindo assim que não se queimam recursos antes de perceber todas as opções dentro do universo Marinakis.
Sotiris já disse que chegarão reforços. E provavelmente tem razão. Mas também sabe que só os verá aterrar em Vila do Conde mais perto do fecho do mercado.
El Nottingham Forest se está planteando despedir Nuno Espírito Santo.
— Matteo Moretto (@MatteMoretto) August 22, 2025
Tensiones entre la propiedad y el entrenador portugués, derivadas también de ciertos fichajes durante este mercado.
Eso dijo Nuno a Sky Sports hace una semana: “Estamos muy lejos en términos de plantilla.… pic.twitter.com/GrH84F8azv
Update: Conferência de imprensa em que Nuno diz que a sua relação com Marinakis mudou e que a sua relação atual não é muito próxima e não é boa.
🗣️ "It's not so close"
— Sky Sports News (@SkySportsNews) August 22, 2025
Nuno Espírito Santo says his relationship with Nottingham Forest owner Evangelos Marinakis has changed. pic.twitter.com/CwAxmSfnsh
O sétimo grego
Toda a gente fala em seis jogadores na nacionalidade grega no plantel, mas, de acordo com o site do Rio Ave, são sete.
Giorgio Okkas, que já esteve inscrito na época passada (e emprestado ao Feirense, sem ter feito qualquer jogo) , faz novamente parte do plantel para esta época.
Nesta lista (que é a do clube, insisto), temos também Lomboto e Valentim.Como é normal, a lista do Clube e a da Liga não coincidem - há sempre mais jogadores na Liga (jovens dos sub23) do que na lista do plantel. E isso sucede novamente. O que não é normal é haver jogadores na lista do clube que não estejam inscritos na Liga. E isso acontece com... Okkas. Está, mas não vai jogar?
Na lista da Liga encontramos inscritos 8 jovens dos sub23.
E por falar em sub23, lembram-se de Hélder Sá, contratado em janeiro de 2024 e com contrato até 2028? Também lá está, juntamente com Rehmi, outra contratação fracassada.
Provavelmente Okkas, Sá ou Rehmi são jogadores que a SAD estará a tentar colocar na segunda ou terceira ligas.
21.8.25
Rio Ave sem portugueses no onze inicial. Já terá acontecido? Sim - veja quando
Muito se falou e escreveu nos últimos dias, sobre o facto de o Rio Ave apresentar um onze inicial sem um único jogador português. O tema foi mencionado nos media nacionais e, naturalmente, também entre os adeptos nas bancadas, onde se questionou se este não teria sido um acontecimento inédito na história do clube.
A resposta, no entanto, é não. Num dos “scrolls” feitos nas redes sociais, deparei-me com uma publicação do Playmaker que esclarecia a questão: esta foi apenas a segunda vez que tal aconteceu.
O Rio Ave estreou-se na Liga 🇵🇹 com um empate caseiro:
— Playmaker (@playmaker_PT) August 18, 2025
➡ Pela 2.ª vez na história, o Rio Ave alinhou com um 11 sem nenhum português - já tinha acontecido em 2018/19, era José Gomes o treinador
➡ Lucas França fez 8 defesas e igualou o melhor registo da prova (Sequeira, do Casa… pic.twitter.com/Kwfk2n7Q2o
A primeira remonta à temporada 2018/2019, mais concretamente à 5.ª jornada, sob o comando técnico de José Gomes, frente ao Santa Clara. Nessa ocasião, o Rio Ave apresentou-se igualmente sem portugueses no onze inicial e acabou por vencer o encontro por 3-1.
Para registo e memória, partilho também uma imagem retirada do Zerozero com o onze dessa partida.
20.8.25
Vítor Gomes, delegado ao jogo
Vítor Gomes já esteve no banco frente ao Al-Nassr, sem que nada soubéssemos sobre as suas funções.
Domingo voltou a sentar-se e, diz a Liga, como delegado ao jogo.
Um destes dias vão anunciar no site as suas funções, mas quanto mais tempo passar mais ridículo será.
Os sócios mereciam essa informação, que agrada a todos, e o Vítor merecia ser tratado com mais profissionalismo.
(A SAD ainda usará pombos-correio para levar os documentos até Atenas e regressarem assinados?)Entre o desagrado há um ponto positivo a assinalar
Como já referi na crónica do jogo, não fiquei agradado com várias opções do mister Sotiris durante a partida frente ao Nacional — sobretudo nas últimas substituições, que me pareceram pouco acertadas e acabaram por fragilizar a equipa em momentos decisivos.
Ainda assim, há um aspeto que merece ser sublinhado pela positiva. No final do encontro, Sotiris mostrou humildade ao reconhecer que, mesmo que o resultado tivesse terminado em 1-0 a favor do Rio Ave, não estaria satisfeito. O treinador foi claro: a equipa não jogou bem, principalmente na segunda parte, quando tinha a obrigação de assumir o controlo do jogo por estar em superioridade numérica.
É evidente que, no final de contas, o que conta são os pontos somados na classificação. Mas este gesto de humildade não deve passar despercebido. O reconhecimento do mérito do adversário e a autocrítica não têm sido prática habitual no Rio Ave ao longo das últimas quatro temporadas. E por isso, apesar do desagrado geral com o desempenho e opções de Sotiris, destaco este sinal positivo.
19.8.25
Se é verdade, deve merecer reflexão
Saí do Estádio, no domingo, com a perceção de ter presenciado algo que nunca tinha acontecido: um 'divórcio' entre a equipa e (uma parte d)os adeptos logo à primeira jornada. Talvez a palavra divórcio, que coloquei entre aspas, seja exagerada, mas quem esteve na bancada terá percebido isso. Até 'bocas' ao treinador se ouviram. E foi um empate (contra 10, ok).
No final tive a prova:
Comparem a primeira foto (no final, frente aos adeptos) e a segunda, durante o jogo. Parece evidente que a esmagadora maioria saiu e, consciente ou inconscientemente, evitou aplaudir os jogadores.Se a minha perceção está certa, isso deve merecer reflexão, porque ninguém quer se torne realidade ou se agrave. O que importa perceber: é apenas por causa do resultado/exibição ou algo mais?
Opinar é livre, representar exige responsabilidade e espírito institucional
18.8.25
Uma oportunidade perdida? O tempo o dirá!
No episódio inaugural da nova rubrica Rioavíssimos, o João Paulo Menezes deixou uma reflexão pertinente sobre a recente obra realizada na bancada do nosso estádio. Nas suas palavras, ficou um sentimento de desilusão por não se ter ido mais além. A nova cobertura é, no fundo, uma réplica da anterior – uma pala nova, mas do mesmo tipo – e, com isso, perdeu-se a oportunidade única de alargar a cobertura e abranger todos os lugares de sócios. (junto-me à sua opinião)
É verdade que muito se disse sobre a falta de tempo para concretizar algo mais ambicioso. E também foi garantido que, a nível estrutural, a obra foi preparada de modo a permitir que, futuramente, a totalidade da bancada possa vir a ser coberta. Ora, se assim for, só o tempo dirá se estas suspeitas têm razão de ser.
No final desta temporada, com cerca de três a quatro meses de intervalo competitivo (entre o fim desta temporada e o inicio da próxima), existirá a tal margem temporal que agora se alegou não existir. Será então possível avançar para a tão desejada cobertura integral da bancada?
Fica a dúvida. E fica, sobretudo, a expectativa. O tempo confirmará se estamos enganados e se as garantias dadas pela presidente se irão cumprir, ou se, afinal, se perdeu uma oportunidade histórica para oferecer verdadeiro conforto a todos os sócios e simpatizantes do Rio Ave.
Empate previsível em jogo imprevisível
Inexplicavelmente sofremos muito na 2ª Parte.
![]() |
Há quem veja este gesto após o golo como um adeus de Cleiton! |
Previsível 1: a equipa titular, apenas 1 Reforço Athanasiou
Previsível 2: O Golo, jogada bonita, a melhor do jogo e que deu o 1º golo da época do nosso Goleador Clayton.
Previsível 3: A expulsão, com aquela entrada só podia ser expulso.
Previsível 4: O sistema tático, 3x4x3 - Pelos jogos jogados, era previsível que o treinador grego aproveitasse o 3x4x3 de Luis Freire em detrimento do 4x3x3 de Petit.
Previsível 5: O resultado na 1ª parte de 1-0, era merecido.
2ª Parte
Previsível 6: A reação do Nacional - A jogar com 10, pareceu que tinha mais jogadores que o Rio Ave. A atitude das duas equipas inverteu-se e advinhava-se reviravolta.
Previsível 7: As substituições, que em nada trouxeram tranquilidade ao jogo, o treinador chegou mesmo a mexer na posição dos 5 defesas.
Previsível 8: O golo do Nacional, mais do que merecido, o nacional foi melhor e o golo apenas repôs alguma justiça no marcador.
Previsível 9: Jogo muito macio por parte do Rio Ave, sem acutilância, pouco intenso que só reage depois do empate do Nacional.
Previsível 10: O melhor em campo André Luis.
O que foi sendo ainda mais previsível: A falta de ideias, de ritmo, incapacidade de ser melhor que o adversario (já havia ficado patente no jogo com o Al Nassr) na 2ª parte quando estávamos 11 contra 10, não matamos o jogo quando tivemos chances para o fazer, e demos ao Nacional suficiente tempo e moral para crescer no jogo ao ponto de este merecer empatar.
Ideia final: A equipa tem jogadores para dar passos mais seguros mas a jogar sem a nossa "garra caxineira, muito nosso sem igual" permite que adversário tenha tempo para pensar. Sem bola não se ganham jogos. A jogar com supremacia(11 contra 10), temos que ter bola, temos que ter supremacia. O resultado é justo e não se compreende muito bem esta incapacidade da equipa em ser superior perante "este" Nacional. Por momentos este sistema tático pareceu-me igual ao do Luís Freire. Achei a equipa demasiadamente apática principalmente na 2ª parte, problemas físicos? não sei, a ver vamos! Foi uma entrada com erros, e ficou quanto mim patente que este sistema de jogo precisa de "Alas" com maior capacidade(melhores) para darem a tal amplitude aos flancos que este sistema exige.
17.8.25
(1-1 com o Nacional) Consequências do adiamento do jogo da primeira jornada
Para além do que o Daniel já escreveu sobre o jogo de hoje, há um ângulo que me parece relevante: para além de outras razões, o jogo de hoje mostrou como foi errado aceitar o adiamento do jogo com o Benfica [NOTA: isto é relativamente a qualquer outra equipa, nada contra ou a favor do Benfica!], essencialmente porque nos retirou ritmo competitivo.
A nossa equipa fez hoje o primeiro jogo e já não 'jogava' desde o encontro com o Al-Nassr. É muito tempo.
Por alguma razão, nós, com mais um, tivemos uma evidente quebra física a partir dos 65/70 minutos mas não vi qualquer cãibra nos do Nacional, a jogar com menos um durante quase uma hora.
Para mim, pagámos hoje a fatura dessa decisão que me parece errada desportivamente. Por causa exatamente dessa quebra, Sotiris fez as substituições que tiveram o resultado que está à vista.
(O rio Ave aceitou para ajudar o Benfica nas competições europeias e o futebol português em geral, dizem. Mas o Benfica não adiou o jogo com o Amadora. Mais, eu não me importava de jogar ao domingo e à quarta, era muito bom sinal!)
Primeiro jogo a sério: Rio Ave empata com o Nacional
Depois de uma pré-época marcada por jogos à porta fechada e de um amigável de última hora frente ao Al-Nassr, o encontro com o Nacional, nos Arcos, acabou por ser o primeiro verdadeiro teste do Rio Ave em competição oficial.
É ainda precoce fazer uma análise definitiva ao estilo de jogo da equipa orientada por Sotiris, mas a impressão que ficou deste primeiro jogo é que pouco ou nada mudou em relação ao modelo antigo de Luís Freire. Um futebol previsível, com o momento ofensivo muito dependente da inspiração e capacidade de André Luís.
O Rio Ave até começou bem: marcou cedo e, ainda na primeira parte, viu-se em superioridade numérica após a expulsão de um jogador do Nacional. Seria natural esperar, a partir daí, um domínio claro da nossa equipa, tanto pelo fator numérico como pelo facto de jogar a maior parte do tempo restante a favor do vento. Contudo, o que se viu foi um jogo partido, sem um Rio Ave capaz de controlar as operações.
O Rio Ave dispôs de boas oportunidades — incluindo duas bolas ao poste e mais dois lances de perigo — mas o Nacional respondeu, também ele, com uma bola ao ferro e algumas situações de ameaça. O equilíbrio acabou por marcar a segunda parte.
Já perto do final, a substituição de André Luís acabou por deixar muitas dúvidas. Num jogo em que tudo passava por ele no ataque, a sua saída pareceu um erro de leitura do treinador, retirando à equipa a sua principal referência ofensiva.
O empate (1-1) aceita-se e acaba por refletir o que se passou dentro de campo: um jogo repartido, sem domínio claro de qualquer das equipas. Para o Rio Ave, fica a sensação de que há ainda muito caminho a percorrer para encontrar uma identidade própria e um futebol mais consistente.
1º Jogo à 2ª Jornada
Começa a época 2025/2026.
O Rio Ave estreia-se hoje na 1ª Liga e em casa, é estranho(não sei se é a 1ª vez que isto acontece, mas pelo menos raro é.) Também não sei se vai ser uma vantagem começar mais tarde, se por um lado há mais tempo para aprimorar o entrosamento e a forma física, a verdade é que a ausência de competição retira foco e ambição em relação aos outros que já começaram a competição.
Principais Reforços em 2025/2026 |
Previsão do onze inicial |
Resultados da pré-época 2025/2026 e próximos jogos. |
15.8.25
Novo Reforço: Dario Spikic = Quaresma
O Rio Ave contrata jogador jovem (26 anos) mas com grande experiência, tem varios títulos e jogos na champions league.
No ano passado não sei a que propósito vi um jogo dele com o Celtic precisamente para a Champions e o associei imediatamente ao Quaresma, pelas "trivelas" e pela velocidade, é um jogador que joga muito em "supless" e velocidade. Achei-o muito bom tecnicamente, e que pode fazer facilmente 2 ou 3 posições na frente. A melhor época do jogador foi em 22/23 com 8 golos e 4 assistências pelo Dinamo de Zagreb. A equipa precisa de receber experiência, e este jogador no mínimo apesar de jovem aporta isso.
Não consigo avaliar o jogador por um jogo, mas acho que pelo menos nos ajudará a ter mais bola lá na frente. E vejam só já jogou em Vila do conde á 8 anos pelo seu país!
Eis os títulos e números:
1x Participante no Campeonato da Europa Sub21
2021 Croácia Sub-21 Croácia Sub-21
3x Campeão da Croácia
23/24 GNK Dínamo de Zagreb
22/23 GNK Dínamo de Zagreb
21/22 GNK Dínamo de Zagreb
2x Croatian Super Cup Winner
23/24 GNK Dínamo de Zagreb
22/23 GNK Dínamo de Zagreb
1x Vencedor da Taça da Croácia
23/24 GNK Dínamo de Zagreb
1x Participante na Champions-League
22/23 GNK Dínamo de Zagreb
1x Participante na Liga Europa
21/22 GNK Dínamo de Zagreb
1x Conference League participant
23/24 GNK Dínamo de Zagreb
o que diz o site do Rio Ave Fc: "- O internacional jovem pela Croácia, agora com 26 anos, tem forte currículo no seu país, onde se sagrou três vezes campeão nacional, venceu duas supertaças e uma taça nacional. Títulos conquistados ao serviço do Dinamo de Zagreb onde se encontrava desde 2021 e somou 146 partidas. Formou-se precisamente no Dinamo de Zagreb antes de se juntar a outro histórico clube croata, o Hajduk Split. Seguiram-se passagens pelo HNK Gorica e, na época passada, nos gregos do Aris de Salónica, por empréstimo. Nas seleções croatas tem 34 jogos, repartidos entre os escalões de Sub17 e Sub21. Além das competições domésticas na Croácia e Grécia, Dario Spikic já jogou Liga dos Campeões, Liga Europa, Liga Conferência ou Youth League, a nível de clubes, e representou a Croácia no Europeu de Sub21, entre outras."