Páginas soltas

30.7.25

O primeiro podcast/videocast de Rioavistas para Rioavistas

Chama-se RioAvepod e é, com toda a certeza, o primeiro podcast/videocast feito por Rioavistas para Rioavistas (qualquer um pode ouvir, mas fala-se apenas do nosso Clube). No caso, feito por Tiago Sencadas. 

'Infelizmente' para o Tiago, o primeiro entrevistado sou eu próprio😶, o que, bem vistas as coisas, não tem só desvantagens: a partir daqui só pode melhorar! 💪

"Nesta conversa, o foco esteve na equipa que está a ser preparada para a época 2025/26, com reflexões e perspetivas de quem acompanha de perto o universo verde e branco. "

Rio Ave realiza jogo este Sábado nos Arcos frente ao Gil Vicente à porta fechada




O novo relvado do Estádio do Rio Ave FC está concluído e será já no próximo sábado que acolherá o primeiro jogo de preparação da equipa principal para a nova época, frente ao Gil Vicente. No entanto, apesar das boas notícias relativamente ao estado do relvado, o jogo continuará a realizar-se à porta fechada.

Esta decisão mantém-se em linha com o que tem sido a pré-temporada do Rio Ave até agora, com todos os jogos disputados sem a presença de adeptos. Apesar do regresso ao palco principal e das melhorias visíveis no Estádio dos Arcos, os sócios não poderão assistir ao jogo.

28.7.25

Do quarto para o quinto jogo

 5º jogo (frente ao SL Benfica B), quarta vitória (4-1, com golos de Papakanellos, André Luiz, Aguilera e Clayton)

11 Inicial do Rio Ave FC, segundo site oficial:
Kevin Chamorro, Vrousai, Lomboto, Ntoi, Abbey, Aguilera, João Novais, André Luiz, Papakanellos, Nikos e Zoabi.

Nesta fase já é cada vez mais dificil arrumar a equipa de outra forma. O defesa esquerdo esquerdo Nikos aparece sempre na sequência da frente, o que daria quatro avançados, o que não faz sentido.

Talvez assim?

Kevin Chamorro, 

Vrousai, Lomboto, Ntoi, Abbey e Nikos.

Aguilera, João Novais, Papakanellos, 

André Luiz, e Zoabi (ou então Nikos tem jogado mesmo a extremo)

 


Jogaram ainda:
Pedro Virgínia, João Tomé, Petrasso, Panzo, Bakoulas, João Graça, Olinho e Clayton (apenas 8).

Outras notas:

- dos sub23 resta Pedro Virgínia (Sina e Miszta ausentes);

- Lomboto resiste;  

- Medina continua ausente; 

 

Primeiro jogo 

Segundo jogo 

Terceiro jogo 

Quarto jogo 

Somos caso único?




Faltam apenas dois jogos para terminar a pré-temporada do Rio Ave FC — frente ao Gil Vicente e ao Arouca — completando assim os sete encontros programados para este período de preparação. No entanto, há um dado que se destaca pela negativa e que, inevitavelmente, deixa um travo amargo na boca dos adeptos: todos os jogos têm sido realizados à porta fechada.

Compreende-se que as obras em curso no Estádio dos Arcos tragam constrangimentos logísticos e de segurança que dificultem a realização de jogos com público. Mas será que não haveria outro sítio para realizar, pelo menos, um jogo com porta aberta? Um único encontro que permitisse aos sócios e adeptos ver de perto a nova equipa, as caras novas e o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nesta pré-época?

É que, tirando o período excecional da pandemia, não me lembro do Rio Ave realizar uma pré-temporada completamente privada. Talvez seja um cenário inédito, não só na história recente do clube, como provavelmente também no panorama nacional do futebol profissional português. Seremos caso único?

O Sporting CP, por exemplo, também se encontra a realizar melhoramentos no seu estádio e, mesmo assim, procurou alternativas para permitir aos seus sócios acompanhar a equipa. 

Com tantas mudanças no plantel e com um novo ciclo desportivo a iniciar-se, seria extremamente interessante que os sócios pudessem ver a equipa do Rio Ave jogar.

Infelizmente, isso não irá acontecer.




25.7.25

Nova camisola, época 2025/26

 Está revelada a nova camisola para a época 2025/2026. 

O site do clube destaca o seguinte no que há de novo no equipamento principal:  "- A camisola principal 2025/2026 traz também novidades no apoio ao peito. A Lebull estreia-se como patrocinadora oficial do Rio Ave FC, ocupando o espaço frontal da camisola. Nas costas, mantêm-se os valiosos parceiros UZO (na parte superior) e Confirent (na parte inferior); a San Miguel continua a marcar presença na manga, reforçando uma rede de confiança que nos acompanha dentro e fora de campo."

Na minha opinião esta ficou muito parecida com a tradicional o que me agrada. 

Parabéns ao seu criador!

Um passo importante para o futuro: Rio Ave recebe terrenos para expandir complexo desportivo



Foi ontem aprovado, em reunião de Câmara Municipal, um importante passo para o futuro do Rio Ave Futebol Clube. A autarquia de Vila do Conde deliberou a doação de cerca de 17 mil metros quadrados de terrenos ao clube, situados a norte do atual Complexo Desportivo. A decisão representa um marco significativo para o crescimento estrutural e desportivo do Rio Ave, numa altura em que as limitações de espaço são uma das principais dificuldades sentidas, sobretudo no que toca à formação e às escolinhas.

Segundo comunicado oficial do clube, a doação permitirá “avançar com um verdadeiro masterplan que aumentará exponencialmente a área desportiva” do Complexo. Estão previstos dois novos relvados naturais — um destinado ao treino das várias equipas que atualmente utilizam este tipo de piso, e outro com a finalidade de albergar um mini-estádio. Este novo espaço permitirá, por exemplo, que as equipas de futebol feminino e os sub-23 passem a jogar em Vila do Conde, aproximando-se ainda mais da massa associativa.

Mas o plano vai além do futebol: inclui zonas ajardinadas, áreas de lazer e estacionamento, assim como a construção de um novo edifício de apoio ao futebol profissional, uma bancada nascente no estádio principal, a renovação dos dois relvados sintéticos da Academia e outras melhorias que prometem transformar o Complexo numa verdadeira casa para todas as vertentes do clube.

Este investimento torna-se particularmente relevante num contexto em que o clube tem sido confrontado com limitações de espaço para acolher todos os jovens interessados em integrar as escolinhas. São várias as queixas de pais que afirmam não conseguir inscrever os filhos, devido à falta de vagas — uma realidade que poderá ser combatida com esta ampliação.

Agora que estão reunidas as condições materiais para fazer crescer o Rio Ave dentro e fora de campo, seria desejável que a presidente da Direção, Alexandrina Cruz, desse o passo seguinte: apresentar publicamente este “MasterPlan”, discutir as intenções, esclarecer dúvidas e envolver os sócios no processo. Um projeto com esta dimensão e impacto na vida do clube merece transparência, ambição e um verdadeiro espírito de cooperação entre dirigentes e associados.

O futuro começa a desenhar-se — e todos têm o direito de o conhecer e ajudar a construir.

24.7.25

Do terceiro para o quarto jogo

Empate a 1 golo com o AVS (marcou André Luiz).

Onze inicial (tal como site do clube o anuncia): 

Sina, Vrousai, Petrasso, Ntoi, Panzo, Aguilera, Bakoulas, Olinho, Nikos, André Luiz e Zoabi.

Interpretando a informação disponível, o Rio Ave terá jogado com três centrais (Petrasso, Ntoi, Panzo), Vroussai na direita e Nikos na esquerda. Dois (Aguilera, Bakoulas) ou três médios (onde jogou Pohlmann?) e André Luiz e Zoabi na frente. É o terceiro jogo (em quatro) de Sina como guarda-redes titular.

De resto são muitas dúvidas para quem tenta perceber como será o Rio Ave 25-26 (a notícia tem seis linhas!)

Jogaram ainda : Kevin, Abbey, Papakanellos, Tomé, Karseladze, Lomboto, Ferati, Novais, João Graça, Naziru, Hassan. 

22 jogadores usados. 

Estreia de Kevin na baliza; 

Medina, Miszta e Clayton ausentes;

Sotiris continua a contar com seis jovens dos sub23.

(irá o Canal 11 transmitir algum jogo de preparação do Rio Ave? É a nossa última esperança de ver a equipa antes do campeonato começar) 



Primeiro jogo 

Segundo jogo 

Terceiro jogo 

Uma "nova" estratégia que se confirma



Há pouco menos de dois meses, escrevia por aqui que o Rio Ave estava prestes a entrar numa nova fase, marcada por uma mudança clara de paradigma. Uma das ideias centrais era simples: o clube iria funcionar cada vez mais como um satélite, apostado em lançar jovens promessas, muitas delas oriundas de clubes ligados ao acionista maioritário. Hoje, com a época a aproximar-se a passos largos, há dados que confirmam essa tendência.

Consultando hoje a página do Rio Ave no Zerozero, percebe-se que a média de idades do plantel é atualmente ainda mais baixa do que a da época passada — quando já éramos a equipa mais jovem da Primeira Liga.

2023/24: média de 23,46 anos
2024/25: (até ao momento): média de 22,87 anos

É verdade que o mercado ainda está longe de fechar e é natural que venham a chegar mais reforços — o que poderá alterar ligeiramente esta média —, mas o sinal está dado. A estratégia mantém-se: entrada de jogadores jovens, com potencial, tendo em vista a sua valorização e posterior venda.


Alguns dados reforçam esta ideia:
  • Apenas quatro jogadores do atual plantel têm mais de 25 anos: João Graça, João Novais, Clayton e Vrousai. Curiosamente, os dois primeiros terminam contrato já no final desta época e o quarto no final da próxima. Ou seja, contratos de curta duração, que apontam mais para transição do que para estabilidade.
  • Dos 28 jogadores atualmente listados, 20 têm idade elegível para os escalões sub-23.

A aposta é clara: construir um plantel jovem, moldável, com margem de progressão, com muitos atletas oriundos de clubes controlados pelo acionista — e potenciar o seu crescimento desportivo e financeiro com vista a uma futura valorização.

O Rio Ave assume-se assim como uma plataforma de desenvolvimento. E, embora esta estratégia possa ser vista com diferentes lentes — umas mais críticas, outras mais compreensivas —, uma coisa é certa: o caminho está traçado e está a ser seguido com convicção.

Resta saber até que ponto esta juventude, aliada à inexperiência, conseguirá dar resposta às exigências competitivas da Primeira Liga. A época começa em breve, e será dentro de campo que a teoria será posta à prova.

23.7.25

"Um plantel mais competitivo do que na mesma altura do ano passado"

Uma recente troca de argumentos no Facebook do Reis do Ave (gerado, na minha opinião, por um equívoco que por vezes surge*) terminou com o nosso leitor a afirmar: "Não concordo com tudo o que a direção do clube e da SAD fazem, mas que temos neste momento um plantel mais competitivo do que na mesma altura do ano passado é uma realidade. É só pena que pelas coisas aqui escritas não pareça".

Nota prévia ao meu comentário: se o leitor tem bem presente como estava o plantel exatamente há um ano, não vale a pena argumentar, simplesmente porque eu não sei e ele pode ter toda a razão; se a questão da 'mesma altura do ano passado' é mais simbólica e refere-se de uma forma geral à pré-época, a algumas semanas do campeonato começar, aqui fica: 

1) Análise qualitativa:

- Saiu Tiknaz entrou Papakanellos (se tiver o nível de Tiknaz será excelente);

- saiu Omar, entrou Nikos (não é difícil fazer melhor do que Omar...);

- saiu o guarda-redes Matheus Teixeira e entrou Chamorro (como ninguém viu Matheus jogar, parece-me que não é honesto fazer comparações);

Em resumo: ou os três jogadores que vieram são craques e vão fazer a diferença ou então não é possível dizer, por este prisma, que é um plantel mais competitivo; estará igual, quando muito;

2) Análise quantitativa:

- Saíram 9 (6 deles, em algum momento, titulares), chegaram 3 até ao momento. 

 Ou seja, sem os jovens, o plantel tem 20 jogadores nesta altura; no final ficará com 24 ou 25, certamente.

O leitor quer o mesmo que todos nós: um plantel mais competitivo do que na época passada, como prometeu a presidente Alexandrina Cruz. Todos esperamos que isso aconteça. Mas talvez quando pudermos ver pelo menos um jogo-treino possamos ter uma ideia mais completa.


 * genericamente, o equívoco é este: que, por também criticarmos quando achamos que é necessário, somos contra o Rio Ave ou até contra a Direção! Eu, se tivesse uma empresa, preferia trabalhar com alguém que me apontasse os erros, para eu ver se os devia corrigir, do que alguém que passasse o tempo a elogiar-me.

 

 


 

Pedro Cunha deixa o Rio Ave SAD




O Rio Ave SAD anunciou oficialmente a saída de Pedro Cunha do comando técnico da equipa de sub-23. O treinador, de 58 anos, cumpria a sua segunda passagem pelo clube, após uma longa ligação que começou em 2006 e que foi interrompida em 2020, altura em que assumiu o projeto do Maia Lidador.

Nesta segunda etapa em Vila do Conde, Pedro Cunha orientou a equipa durante duas temporadas, somando um total de 56 jogos, nos quais obteve apenas 14 vitórias.

Quando regressou ao clube no início da época passada, a sua contratação foi bem recebida, sobretudo pelo forte vínculo que mantinha com o Rio Ave e pelo trabalho desenvolvido ao longo dos anos na formação. No entanto, os resultados obtidos nestes dois anos ficaram aquém das expectativas.

A equipa nunca conseguiu alcançar a fase de apuramento do campeão e terminou ambas as temporadas na parte inferior da tabela da série de manutenção. Para além disso, não foi possível observar uma integração efetiva de jogadores dos sub-23 na equipa principal, o que fragilizou ainda mais o projeto.

Perante este percurso e os resultados acumulados, a saída de Pedro Cunha acaba por ser um desfecho natural. Abre-se agora um novo ciclo para os sub-23 do Rio Ave, que necessitam de uma reformulação estrutural e de uma estratégia mais sólida e coerente com os objetivos formativos do clube.

22.7.25

Do segundo para o terceiro jogo

Terceiro jogo de preparação, ainda contra equipas de fraca exigência (5-0).

11 inicial, segundo o site:
Sina, Tomé, Ntoi, Panzo, Nelson, Bakoulas, Aguilera, Papa, André Luiz, Nikos e Olinho

Desta vez, não é possível tirar ilações diretas sobre o sistema tático. Nikos, que aparece na frente, é defesa esquerdo. Se jogou a defesa esquerdo, tivemos uma defesa com três centrais; se jogou na frente é mais confuso. André Luiz foi o ponta de lança? Pohlmann não é extremo...

[recordo que estamos a usar uma fonte oficial, o site do clube/SAD] 

Os dois reforços estiveram no onze. Miszta e Clayton não.

Jogaram ainda:
Pedro Virgínia, Vrousai, Petrasso, Lomboto, Karseladze, João Graça, João Novais, Ferati, Medina, Hassan, Zoabi e Naziru

Naziru marcou três golos, o que é sempre de registar. Que impacto terá na definição do plantel? Aliás, os cinco golos foram marcados pelos jogadores da segunda parte.


 

 

21.7.25

Presenças que falam alto pelo silêncio



Não deixa de ser curioso — ou talvez apenas triste — que as assembleias mais participadas do clube coincidam, invariavelmente, com momentos em que há algo em jogo para a direção. Em ocasiões onde se decide o rumo do Rio Ave, a sala enche-se subitamente, como por milagre. Rostos desconhecidos, que raramente ou nunca se veem nas bancadas, nos jogos, nas discussões do dia a dia ou nas dinâmicas associativas, surgem então com uma convicção firme e um voto já ensaiado. Não vieram para ouvir, muito menos para debater. Vieram apenas para validar.

Este fenómeno tem-se repetido com uma frequência demasiado previsível. Em momentos-chave, assiste-se à mobilização de uma maioria silenciosa — e, mais grave ainda, surda. Porque pouco interessa o que ali é dito. A decisão já está tomada antes de qualquer intervenção. A assembleia deixa de ser um espaço de discussão democrática para se tornar num simples carimbo.

Lamento, por isso, que o clube se vá moldando a este modo de operar: decisões tomadas à margem do verdadeiro debate, participação massiva apenas quando interessa, silêncio e ausência no resto do tempo. Lamento que, em nome de objetivos de ocasião, se promova a mobilização cega e se passe por cima de tudo e de todos — mesmo que isso implique apagar ou manchar o contributo de quem tanto deu ao clube.

Se este é o novo paradigma de participação, então estamos a caminhar para um clube onde a forma vale mais do que o conteúdo, e onde a democracia associativa é apenas uma ilusão bem encenada.

20.7.25

As palavras de Henrique Maia após a sua destituição


Henrique Maia publicou hoje ao inicio da noite uma mensagem dirigida a todos os sócios do Rio Ave FC.

"Caras e caros associados:

O Rio Ave Futebol Clube é parte integrante da minha vida e da minha família.

Desde tenra idade, pela mão do meu saudoso Pai, o qual foi Presidente e integrou varias direcções, que acompanho a vida do nosso Clube.

Além da mais nobre condição, a de associado, fui atleta e dirigente em mais de uma ocasião, a mais recente nos últimos dois anos, como Presidente Adjunto e representante dos sócios na recém criada Sociedade Anónima Desportiva.

Procurei, sempre, em todos os momentos de participação, ser digno da honra e da responsabilidade de servir o Clube da minha terra.

Orgulho-me deste trajeto, do qual não me arrependo, por sempre ter sido exercido de forma voluntária, abnegada, altruísta e apaixonada.

Mais do que qualquer questão subjectiva, o que ora verdadeiramente interessa é o futuro do nosso Clube e, sobretudo, o seu sucesso desportivo e sustentabilidade financeira.

A partir de agora, serei, como a esmagadora maioria de vós, mais um sócio torcedor.

“(…) És Rio Ave, muito nosso sem igual (…)”

Sentido abraço deste vosso amigo,

Henrique Maia.

Vila do Conde, 20 de julho de 2025."

19.7.25

Luis Oliveira, boa sorte!

 A mais que previsível eleição de Luís Oliveira, como presidente adjunto e representante dos sócios, consumou-se.

 Tinha adiantado neste post que Luis Oliveira seria provavelmente o candidato único aos cargos que ficaram em vazio. 
  Agora, e após a eleição do mesmo, fica a ideia, de que tudo é previsível nesta Direção, tudo surge ao jeito de dinastia, quem quer que seja e queira sair desta malha/rede de pessoas que se protegem uns aos outros. 
A verdade é que zangaram-se as comadres, mas não se souberam as verdades, mais uma vez os anjos desceram à terra e ninguém sabe de nada, ninguém sabe porque razão as pessoas se demitem, e a ideia de que deve ser quem se demite a evocar o motivo fica curta. Em certa medida eu concordo que assim seja. Mas onde está a opinião da presidente. Onde mora a moral e a opinião dos outros que por conveniência "politica" não é expressa? -A Sra. Presidente sabe muito bem porque se demitiu o Sr HM, ou então não está aí a fazer nada,  e já agora, eu "acho" que também sei:  - Chama-se ABB, empresa escolhida para as obras do estádio. Na sua génese este é o problema e foi quanto a mim a razão do pedido de demissão de HM. 
 Dado que a nossa presidente passou a ser o anjo de que falo e que desceu à terra sem saber a razão da demissão de HM, pergunto: 
- Mas alguém acredita que a Sra. Presidente não saiba? 
- Não vos parece pura demagogia?
- A mim soa-me a falso! 

Enfim, e assim sendo, só ele, HM, um dia o poderá esclarecer. 

 E quem é a empresa ABB? Sei que pode ser especulativo, mas a ABB tem um historial que nos faz levantar muitas questões.  Mas se ninguém as levanta, levanto-as eu.. já dizia o Jardel, porque será?


 Finalmente: - Não concordo, mais uma vez, que alguém da Direção seja o representante legal dos sócios na SAD. A presidente do Clube já se faz representar pela própria, os sócios merecem ter  uma representação independente! Em democracia a maioria vence e há que aceitar. Mas penso que assim é mais do mesmo e não vamos a lado nenhum - disse!

Boa Sorte Luís Oliveira.

18.7.25

AG Extraordinária: Luís Oliveira substitui Henrique Maia como presidente-adjunto e representante na SAD

150 votos a favor da destituição, 16 contra... assim se resume a AG extraordinária desta noite, que serviu para encontrar um substituto para Henrique Maia, quer como presidente adjunto (de que se demitiu) quer como representante dos sócios na SAD - pôs o lugar à discussão dos sócios, que hoje se reuniram para resolver isso.

A AGE fica marcada pelo elevado número de sócios presentes (170, que comparam com os 70 da última AG) e pela breve intervenção da Presidente, que disse ter ficado 'totalmente surpresa com o pedido de demissão' uma vez que, acrescentou, HM nunca apresentou qualquer divergência até aquele momento. AC criticou o silêncio de HM, nomeadamente por não ter aproveitado a última AG para explicar a sua posição (já que nesta esteve ausente, por motivos de saúde; tentou representar-se por procuração, mas isso foi rejeitado).

Intervim na AGE para defender a continuidade de Henrique Maia, mas numa coisa concordo com aqueles que criticaram a sua postura: nem na carta nem posteriormente, HM explicou o que se passou e os sócios mereciam saber o que se passou. Não passou a mensagem certa, para quem era o representante dos sócios e queria continuar a ser.

Único candidato, Luís Oliveira foi eleito por 155 sócios , 4 contra e 12 abstenções (um dos quais eu). 

Gostei das suas palavras no final.


 

Algo que não posso deixar de lamentar

Vivemos tempos em que é preciso medir bem cada palavra — sobretudo quando divergências de opinião são vistas quase como afrontas pessoais. Ainda assim, não posso deixar de expressar a minha tristeza perante a estratégia que tem vindo a ser adotada nos últimos anos: a marcação de reuniões de Direção na véspera das assembleias gerais, com um propósito claro — alinhar votos, condicionar decisões e reforçar a velha lógica do “ou estás comigo ou estás contra mim”.


Lamento profundamente que, em nome de objetivos de ocasião, se promova a mobilização cega e se passe por cima de tudo e de todos — mesmo que isso implique apagar ou manchar o contributo de quem tanto deu ao clube.


 


Evitar um equívoco na AG de logo (e ainda ver o concerto de Miguel Araújo...)

Há uns meses a Alexandrina Cruz (AC) entendeu que Henrique Maia (HM) seria a melhor pessoa para representar os sócios do Rio Ave FC na SAD. Os sócios concordaram unanimemente.

Entretanto, AC e HM desentenderam-se e HM demitiu-se da Direção. Embora possam por uma pedra sobre o assunto (até porque nada de grave se passou, na minha perspetiva), pelo menos nesta fase ninguém espera que AC convide HM para a próxima lista da Direção nem que HM aceite.

Mas não é de um convite para a Direção de que falaremos logo na AG.

Não vejo que qualquer das razões que levaram AC a entender, há poucos meses, que HM seria a melhor pessoa para representar os sócios se tenham alterado.

AC está na SAD representando o Clube, por inerência da Direção; o representante dos sócios não tem (nem, em tese, deveria) ser da Direção, para assim manter uma completa distância/independência.

Se este for o entendimento da presidente da Direção a AG demora trinta minutos e ainda vamos todos ver o concerto de Miguel Araújo... 


 

 

17.7.25

Saíram 9 jogadores, entraram 2 - há sete lugares para preencher?

Dos 9 jogadores que saíram, vários foram titulares (Omar, Kostoulas, Tiknaz, Kiko Bondoso, Tiago Morais, Martim Neto). A estes juntamos Vítor Gomes, o guarda-redes Matheus Teixeira e o defesa esquerdo João Pedro.

Será legítimo pensar que virão outros tantos (vieram dois, até agora). 

Claro que há diversos jogadores dos sub23 a serem observados e se Sotiris quer realmente apostar em jogadores jovens tem aqui uma boa oportunidade. Mas não acredito que fiquem mais do que dois/três. 

Aposto na promoção de Sina a segundo guarda-redes.

Acresce que Clayton e Miszta estão no mercado, embora as movimentações públicas pelo guarda-redes tenham desaparecido nas últimas semanas. Pelos vistos, Marinakis pede 15 milhões por Clayton.

Esta venda não é irrelevante: uma coisa é trazer novos jogadores sem a entrada de receitas, outra é uma venda desafogar as contas. Marinakis nada em dinheiro, mas a SAD não será um poço sem fundo.

Nesse sentido, ninguém se vai admirar se o plantel estiver em construção até dia 31 de agosto, já com as primeiras jornadas disputadas. 

(o zerozero põe Lomboto como central, mas no Rio Ave jogava a médio defensivo)
 

15.7.25

Do primeiro para o segundo jogo de preparação, o que mudou

Frente ao Limianos, Sotiris fez algumas alterações, mas manteve o 4-3-3. Depreende-se que não houve defesa esquerdo, tendo a função sido desempenhada por Abbey.

Miszta 'voltou' ao onze, tal como Abbey, Ntoi, André Luiz e Clayton.

Onze:

Miszta, 

Vrousai, Petrasso, Ntoi, Abbey, 

Bakoulas, Graça, Nikos, 

André Luiz, Olinho e Clayton

A menos que haja alterações significativas, acredito que este onze não andará muito longe daquele que, daqui a um mês, jogará na Luz. É um onze da época passada, com um reforço.

(Jogaram ainda: Sina, Tomé, Lomboto, Panzo, Hassan, Medina, Novais, Ferati, Karseladze, Papakanellos, Naziru e Zoabi)

Outras notas: 

- estreia de Nikos, um os dois reforços; o outro, Papakanellos, jogou na segunda parte;

- Aguilera ainda de fora, mas já regressou;

- Jogaram cinco sub23, com Sina (saíram Pedro Virgínia e Valentim):

- Bakoulas a fazer de Tiknaz? 


14.7.25

Uma primeira prova de fogo para Ignacio Beristain

Talvez na Grécia os processos judiciais não sejam de consulta pública, como acontece em Portugal e em muitos outros países. Isso explicaria a falta de sensibilidade do investidor para uma imagem que ninguém quer ver associada ao Rio Ave, mas que começa a aparecer: a de que não paga e prefere resolver em tribunal as questões

Ignacio Beristain tem aqui uma primeira prova de fogo. 

Claro que quando acha que tem razão, a SAD deve contestar, mas ainda ninguém se esqueceu da segunda interdição da UEFA, no final do ano, por dívidas a um jogador, que não faziam sentido. 

Voltando ao início: a perceção pública sobre a imagem das instituições chama-se reputação. E todos queremos que o Rio Ave, clube ou SAD, tenha uma reputação positiva.

 

11.7.25

Equipamentos 2025/2026: O azul nas fotos e o receio (infundado?) sobre o verde

(uma sugestão dada pelo Leitor André Santiago)


A apresentação oficial dos equipamentos do Rio Ave FC para a temporada 2025/2026 está para breve, mas nas redes sociais — nomeadamente no Facebook — os sócios e adeptos têm manifestado algum desagrado com as imagens que têm sido utilizadas nos últimos dias para anunciar reforços.

As fotos de apresentação dos novos jogadores surgem com camisolas azuis — o equipamento de treino — acompanhadas por descrições como “com as nossas cores”, o que tem causado alguma estranheza e críticas por parte de quem sente que essa frase não representa o verde e branco tradicional do nosso emblema.

As más línguas (ou talvez não tão más quanto isso) vão mais longe e sugerem que esta opção está relacionada com uma alegada aversão de Evangelos Marinakis à cor verde — por ser a cor do Panathinaikos, rival direto do Olympiakos, clube que detém. A teoria não é nova e, segundo consta, não é totalmente descabida. Ainda assim, há algo que os sócios do Rio Ave podem (e devem) manter como certeza: as nossas cores oficiais não podem ser alteradas.

Isto porque os estatutos do clube (do clube, não da SAD) salvaguardam precisamente essa identidade — e nesse ponto, felizmente, a história e o bom senso protegem-nos de mudanças radicais. O que poderá acontecer, em tese, é uma diminuição do uso do verde no design do equipamento principal.

Enquanto se aguarda a apresentação oficial dos novos equipamentos, resta esperar que o bom gosto, a identidade do clube e o respeito pelos seus sócios estejam no centro da escolha.

O representante dos sócios na SAD

A próxima AG extraordinária vai servir para escolher o representante dos sócios na administração da SAD, uma vez que a Mesa da AG entendeu que a demissão de Henrique Maia da Direção implicaria também a sua saída desse lugar. Eu, não sendo jurista, e uma vez que Henrique se mantém como sócio, não vejo problemas, mas é o que é. Iremos ao Centro da Juventude para resolver a questão.

Pode pensar-se que o lugar é simbólico, mas eu não acho isso. Ter um representante dos sócios que não pertença à Direção é, à partida, uma garantia de isenção e transparência.

Acredito que a Direção irá indicar alguém - espero que com este perfil. Por exemplo Henrique Maia.

Caso contrário, é importante que apareçam sócios disponíveis na AG para essa função.

PS - se a ideia é permitir que surjam candidaturas espontâneas, a Mesa da AG deveria explicar isso previamente, até para as pessoas eventualmente interessadas poderem pensar no assunto. 

 

Mais gregos do que portugueses: uma curiosidade que já se adivinhava




Com o anúncio das contratações de Papakanellos e Athanasiou, oficializadas esta semana, o plantel principal do Rio Ave FC passa agora a contar com mais jogadores gregos do que portugueses. É um dado que pode surpreender alguns, mas que, na verdade, já se adivinhava.

Desde a entrada do investidor grego Evangelos Marinakis — também proprietário do Olympiakos — que o número de jogadores oriundos do futebol helénico tem vindo a aumentar de forma constante. Muitos destes atletas chegam a Vila do Conde precisamente por via dessa ligação ao clube de Pireu, o que tem feito do Rio Ave uma espécie de extensão do projeto grego em solo português.

Fica apenas a curiosidade: o Rio Ave, um clube português, com mais jogadores gregos do que lusos no plantel principal (em tempos foram brasileiros). Um reflexo dos tempos modernos no futebol, mas também um sinal claro da direcção que o clube tem vindo a seguir.

Jogadores Gregos no clube neste momento:
  1. Ntoi
  2. Vrousai
  3. Nikos Athanasiou
  4. Antonis Papakanellos
  5. Theofanis Bakoulas

10.7.25

O movimento final – Xeque-mate ('Chapeau')



Não posso (ainda) garantir a 100%, mas todos os sinais apontam para que Alexandrina Cruz venha a ser nomeada presidente da SAD do Rio Ave. Não sei se será uma presidente executiva ou meramente decorativa – também já nos habituámos a cargos sem função real –, mas se tal acontecer, será o desfecho previsível de um processo iniciado em 2023. E com esse movimento, ficamos perante aquilo que parece ser o xeque-mate.

Quem acompanhou os últimos dois anos do clube, não ficará surpreendido. Desde a vaga de novos sócios em 2023 – alegadamente a tempo de aprovar mudanças estatutárias fundamentais –, passando por alegadamente assembleias gerais à porta fechada para alguns sócios e decisões comunicadas à última hora, tudo parecia montado para chegar a este ponto. Resta agora a última jogada.

E que jogada (Chapeau). Penso até que, alegadamente, poderemos estar perante um caso único no futebol português – e arriscaria dizer, europeu. Um presidente de um clube (minoritário numa SAD) que, depois de liderar o processo de transformação, se vê alegadamente "recompensado" com o cargo máximo... na própria SAD.

Repito, para que não pareça confuso: a presidente do clube que detém apenas 20% da SAD, poderá agora alegadamente ser presidente da sociedade dominada a 80% por um acionista privado. Tudo isto sem conflito de interesses? Só se estivermos todos a jogar às escondidas com o bom senso.

Imagine-se este cenário, fora do futebol:
  1. Um presidente lidera uma instituição que detém 20% de uma empresa;
  2. Essa empresa é controlada por um novo dono, que nomeia... esse mesmo presidente para liderar a empresa;
  3. O presidente não é remunerado pela entidade que representa (o clube), mas poderá receber compensações pela empresa (a SAD), sobre as quais o clube não tem controlo;
  4. Quando os interesses do clube e da SAD não forem coincidentes – e acreditem, esse dia chegará – de que lado estará esta figura bicéfala?

Se isto não configura um conflito de interesses, então é melhor reescrevermos os manuais de governação e transparência.

Sei bem que ainda falta confirmação oficial. Até lá, admito: isto é apenas uma suposição. Mas, como todos sabemos, onde há fumo...

Fica para já a sensação de que esta poderá ser a jogada final. O xeque-mate num tabuleiro onde quase ninguém teve acesso às regras do jogo.

Se Alexandrina Cruz alegadamente  deseja ser a representante máxima da SAD do Rio Ave, detida maioritariamente por um investidor externo, no meu entendimento, deverá demitir-se da Presidência do Rio Ave FC. 

9.7.25

O que significa(ria) Alexandrina Cruz ser a presidente da SAD?

Quando Marinakis veio ao Porto, no início do processo de criação da SAD, Alexandrina Cruz saiu do jantar indigitada como presidente da SAD, numa prova de confiança do investidor. E foi isso mesmo que ela disse aos sócios em AG. Tal não veio a acontecer porque o representante que Marinakis, indicado por Jorge Mendes, um tal de Cristiano, convenceu o investidor grego de eventuais incompatibilidades. E seria ele, Cristiano, o novo presidente da SAD. À última da hora, e sem que se saiba ainda a explicação, também ele cai, Boaz é encontrado de baixo das pedras e, exatamente no dia da escritura, depois de alguns convites recusados internamente, o diretor financeiro passa a administrador executivo.

Esta é, em poucas palavras, a história da SAD até ao dia do seu nascimento formal (31 de maio de 2024).

Sabendo o que se sabe, acredito que a SAD teria ficado melhor servida com Alexandrina Cruz como presidente do que com Boaz Toshav - e é público que sou um crítico do trabalho da presidente do Clube.

Por isso, agora que se volta a falar do assunto (e sendo certo que o IPDJ confirmou que não existe qualquer incompatibilidade legal), mantenho a opinião: se vai haver alguém a desempenhar as funções de presidente da SAD que seja alguém que conhece a realidade, como é o caso de Alexandrina, em vez de alguém que está em Inglaterra ou Atenas. 

Outra coisa completamente diferente é se esse/a presidente virá a ter funções executivas. Se sim, acho que é o primeiro caminho para haver choques com o CEO Beristain. Por isso, acho que não deveria ter. Até para reduzir especulações sobre eventuais incompatibilidades éticas.


 

8.7.25

Ex-Diretor Jurídico da Rio Ave SAD e empresa gráfica interpõem processos judiciais distintos à SAD do Rio Ave




A semana passada com o conhecimento do processo judicial do jogador Zé Manuel acabei por dar um novo "check" e detetar mais três processos judiciais que envolvem a SAD do Rio Ave.

O Tribunal de Maia recebeu recentemente uma nova ação judicial que envolve a Rio Ave SAD. Desta vez, o processo foi interposto por Diogo Soares Loureiro, antigo Diretor Jurídico contratado pela SAD no início da temporada passada.

Em causa está uma reclamação no valor de 23.701,86€, montante que o ex-dirigente entende ser-lhe devido pela entidade patronal.




Já o tribunal de Vila do Conde recebeu no mês passado uma acção judicial submetida pela PontoMarc- Impressões Lda. e reclamam uma dívida de 2338,88€.



Nota ainda para o ex-administrador executivo da SAD Diogo Ribeiro (despedido no final da última temporada), que colocou um processo judicial impugnando o despedimento (entretanto o mesmo já está a exercer novas funções no Vitória de Guimarães).



7.7.25

Os 22 que estiveram em campo no primeiro jogo

No primeiro jogo estiveram 22 jogadores:

Sotiris em 4-3-3 com:

Sina, Hassan (sub23), Petrasso, Panzo e Vrousai, 

Graça, Lomboto (regressado de empréstimo) e Bakoulas, 

Olinho, Zoabi e Toto Medina (em destaque)


Jogaram ainda:
– Pedro Virgínia, João Tomé, Andreas Ntoi, Nelson Abbey, Karseladze, João Novais, Ferati, Naziru, Valentim, André Luiz e Clayton.

Ou seja, os seis sub23 (Karseladze, Pedro Virginia, Hassan, Ferati, Naziru e Valentim) estiveram em campo,

Faltaram (da lista aqui analisada): 

Mizta

Omar (foi embora)

Rehmi (foi embora) 

Okkas

Chukwudi

(Aguilera, ainda de férias) 

 

Confirmado Volte-face no processo de Rúben Góis



Há sensivelmente um mês, no dia 3 de junho, anunciei que Rúben Gois estava de saída do Rio Ave FC, após o Quinta dos Lombos ter tornado pública a contratação do jogador.


No dia seguinte, noticiei um volte-face no futuro do atleta. Rúben Gois estaria arrependido de ter assinado um acordo com o clube — decisão tomada num momento em que a subida do Rio Ave à Primeira Divisão parecia pouco provável — e, juntamente com o seu empresário e a estrutura do Rio Ave, estaria a tentar rescindir o vínculo com o Quinta dos Lombos.

Ontem, essa reviravolta tornou-se oficial: o Quinta dos Lombos anunciou a rescisão de contrato com o jogador, informando que foi alcançado um acordo para a desvinculação. A nota divulgada não esclarece se a indemnização pela rescisão partiu do atleta ou do próprio Rio Ave FC.



Com o processo de desvinculação resolvido, Rúben Gois deverá assinar, nos próximos dias, um novo contrato com o Rio Ave FC, regressando assim ao clube que ajudou a levar de volta à Primeira Divisão de futsal.

5.7.25

Primeiro teste da pré-temporada com goleada sobre a seleção concelhia





O Rio Ave realizou este Sábado o primeiro teste da pré-temporada, numa partida frente à Seleção Concelhia de Vila do Conde, tendo vencido por uns expressivos 8-0.

Este foi o primeiro jogo sob o comando de Sotiris Silaidopoulos, novo treinador, que teve assim a oportunidade de observar os seus jogadores em ação pela primeira vez.

Onze inicial:
Sina, Hassan, Petrasso, Panzo, Vrousai, Graça, Lomboto, Bakoulas, Olinho, Toto Medina e Zoabi.

No primeiro tempo, os golos foram apontados por Toto Medina (2) e Olinho. No segundo marcaram Valentim (2), Ferati, André Luiz e Clayton.

Na segunda parte, entraram em campo: Pedro Virgínia, João Tomé, Andreas Ntoi, Nelson Abbey, Karseladze, João Novais, Ferati, Naziru, Valentim, André Luiz e Clayton.

4.7.25

Sorteio da 1ª Liga - Jogamos na Luz na 1ª Jornada

   Já se sabia que conforme solicitado pelo Rio Ave jogaríamos fora o 1º jogo, ditou o sorteio que o Benfica será o clube que nos vai receber nesse 1º jogo da época. 
 Assim como no ano passado em que jogamos até á 9ª jornada com as principais equipas candidatas ao título, este ano o Calendário foi outra vez um pouco azarado, fazemos 3 jogos com grandes nas 6 primeiras jornadas, e depois voltamos aos grandes no final da 1ª volta (14ª e 16ª). Isto quer dizer que no final da 1ª volta e inicio da 2ª em 11 jogos faremos 5 contra clubes grandes, para voltarmos aos grandes na reta final do campeonato. Temos 2 jogos seguidos fora á 15ª e 16ª com o Gil Vicente e Sporting.

 Certo é, portanto, que podemos ter um inicio difícil, mas depois teremos que fazer o nosso campeonato com os nossos adversários directos até entrarmos no tal ciclo de jogos grandes lá para Dezembro.

 Em relação aos destaques da 2ª volta é que em casa apenas jogamos com 2 grandes, Vitória SC e Sporting CP, ou seja dos 9 jogos em casa, 7 serão contra adversários directos. Outra curiosidade é o facto de jogarmos 2 jogos seguidos em casa na reta final do campeonato G.Vicente, e Sporting.  

Jogos  da 1ª volta com os 5 grandes:

Fora:      SL Benfica  na 1ª Jornada 

Casa:      Braga SC na 4ª Jornada

Casa:      FC Porto na 6ª Jornada

Casa:      Vitória SC na 14ª Jornada

Fora:      Sporting CP na 16ª Jornada

Zé Manel avança com ação judicial contra a Rio Ave SAD




O Tribunal de Matosinhos recebeu recentemente uma nova ação judicial que envolve a Rio Ave SAD. Desta vez, o processo foi interposto por Zé Manel, antigo jogador do clube, que representou o Rio Ave até à época 2023/2024.

Em causa está uma reclamação de 7.000 euros por parte do atleta, valor que este entende ser-lhe devido pela SAD.

Isoladamente, um processo judicial entre duas partes pode ser interpretado como uma divergência pontual, com visões distintas sobre uma situação contratual. No entanto, quando começamos a verificar que o nome da Rio Ave SAD surge com frequência em processos judiciais — e com diferentes pessoas e entidades —, é legítimo questionar se não será a própria SAD a adotar práticas que carecem de maior correção e transparência.

Mais preocupante ainda é o facto de, na maioria destes casos, os tribunais darem razão aos que avançam com as ações judiciais, o que reforça a perceção de que algo não está a ser bem feito dentro da gestão da SAD.






3.7.25

Finalmente há quem mande na SAD

Desde pelo menos maio que Ignacio Beristain trabalha no Rio Ave. Na altura ainda estava a desligar-se do Estoril, entretanto saiu a notícia e hoje a confirmação: será o novo Chief Executive Officer (CEO) e administrador com funções executivas.

Pela primeira vez haverá alguém a mandar na SAD, o que se saúda vivamente. Muito mais porque, quem o conhece do Estoril, sabe que pretende centralizar todos os departamentos e assumir as responsabilidades e decisões (no Estoril nem diretor desportivo havia...). 

Há finalmente um líder.

Pela minha interpretação da notícia, ele não será o presidente da SAD; para já continua o desaparecido Boaz em 'funções', mas garantem-me que haverá nova presidente em breve.

Entretanto já entrou Lina Soloukou, mas que trabalha quase a 100 por cento para o Nottingham.

Ou seja, neste momento há os dois representantes do Rio Ave, mais Lina, Ignacio e Boaz. Já agora, corrijam isto

Aguardemos desenvolvimentos. 


 

A equipa para a próxima época - o que se sabe (ATUALIZAD O)

Atualizado a 6/7/25: Omar Richards já não faz parte do plantel.


 

 

 

 Perante a escassez de informação, aqui vão alguns dados:

- não há reforços até ao momento; 

- é oficial que sete jogadores saíram, a que se junta Vítor Gomes (afinal que função vai desempenhar? Continuamos sem diretor desportivo)

- Clayton e Mizta continuam, para já, o que não deve agradar ao investidor, mas pode ser uma boa notícia para os adeptos;

- Tomando em conta a lista publicada anteontem por O Jogo (em baixo), percebe-se que os empréstimos de Ntoi, Abbey, Bakoulas, Panzo, Sina e Omar Richards terão sido renovados (ou então contratados em definitivo, como se fala do caso do guarda-redes Sina), mas não há informação oficial;

- alguns nomes desapareceram, como Okkas (mas surge neste vídeo...), Chukwudi e sobretudo Kostoulas, que foi titular em alguns jogos na época passada, trabalhou com Sotiris, foi campeão da Youth League e portanto encaixaria no perfil do novo treinador grego (é oficial, é um dos nomes que surge na lista dos que foram embora).

- há seis sub23 (Karseladze, Pedro Virginia, Hassan, Ferati, Naziru e Valentim) para Sotiris observar, além de dois 'regressos': Rehmi e Lomboto.

Ou seja, há 25 jogadores para trabalhar (mais Aguilera, ainda de férias), mas esperam-se mudanças. Marinakis parece este ano menos disponível para gastos, à espera certamente de vender Clayton e/ou Mizta, mas o plantel não ficará assim.

Consultar aqui plantel da época passada 

 PS- no ano passado, o problema das línguas fez-se sentir, sobretudo com Freire e Petit, o que obrigou à contratação de um tradutor, já nas jornadas finais. Certamente o mesmo erro não será repetido em 25/26, até porque se trata de uma equipa técnica essencialmente grega (mais Gama)