16.9.19

Ainda a derrota frente ao Tondela

Já mais a frio, encontro, das muitas coisas que fui lendo, duas explicações para a derrota do Rio Ave:
-  a que culpa apenas o azar (é assim no site, foi isso que Carvalhal disse no final);
- a que reconhece que o Rio Ave teve oportunidades para marcar e que nunca faltou atitude à equipa, mas que junta isso a erros próprios.
Alguns exemplos:
 1) como é que um central de 1,93m perde de cabeça (ainda por cima tão experiente) perde para um avançado de 1,74m (3º golo)? Azar?
 2) não era possível antecipar (através dos treinos) a falta de ritmo de Diogo Figueiras? Azar?
 3) o que é que a equipa ganhou com a saída do melhor jogador em campo, o mais inconformado e - ainda por cima - o mais perigoso (Tarantini)? Azar?
 4) Filipe Augusto é o jogador mais importante da equipa, pela forma como se posiciona e como faz jogar; O que ganhou a equipa com o recuo, quase para central nos últimos 15 minutos?
(foto: Facebook Rio Ave FC)

Fico por aqui.
É verdade que tivemos azar e a outra equipa teve muita sorte.
Mas nós só marcámos dois golos e eles quatro.
Resumir tudo a falta de sorte é curto, na minha opinião (e, sem criticar o míster, esperava uma abordagem mais exigente à imprensa).
Volto ao início; no final fiquei para aplaudir a equipa, trabalharam o suficiente para merecer esses aplausos. Mas é preciso mais do que esse 'suficiente';

(Ainda não passaram 24 horas desde este murro, ainda estamos a digerir. A partir de agora é tempo de dar a volta e ir ao Jamor vencer)