19.5.19

(Ainda não foi desta) Aproveitar os jovens da formação

Começo desde já por dizer que nada me garante que, vindo outro treinador, a situação mude. O problema não é de Daniel Ramos mas sim da generalidade dos treinadores.
A situação só se agravou com Daniel Ramos porque tivemos uma equipa sub23 a jogar muito futebol, com vários elementos em grande evidência.
Daniel Ramos comportou-se como a generalidade dos treinadores que passaram por Vila do Conde nos últimos anos: seja porque têm mais confiança nos jovens seja porque querem agradar ao balneário, raramente dão oportunidades aos jovens da formação.
Atenção: não é problema não é a idade, como este ano se viu, com vários jovens (de fora) no plantel principal, é mesmo serem da nossa formação ou de Vila do Conde!
Quando se estava a ver que Nadjack não estava em forma, Costinha não teria merecido uma oportunidade?
Daniel Ramos preferiu lançar Murilo a médio do que apostar em Vitó.
Rafa, quando estava num grande pico (a marcar grandes golos), nunca foi chamado a contribuir.
(e se não falo em Tiago André, é porque, com 3 defesas-esquerdos no plantel, Tiago nunca teria hipóteses)
Antes não se apostava nos jovens por falta de experiência; este ano tivemos vários jovens no onze;
Depois não se apostava nos jovens porque não havia equipa B (ou sub23); este ano tivemos a melhor do campeonato;
Resta concluir que não se aposta por serem a formação do Rio Ave (estou a ser apenas um pouco irónico e a lembrar-me como Furtado teve várias oportunidades no início da época, sem nunca ter mostrado que era melhor do que os já cá estavam [a crítica não é para Furtado mas para quem decide]).
Termino como comecei: nada me garante que o próximo treinador, qualquer que ele seja, faça diferente; mas não me venham com a história de um treinador de Vila do Conde e do Rio Ave. Gama e Daniel Ramos foram iguaizinhos a José Gomes, Miguel Cardoso ou essa grande desilusão (neste capítulo) chamada Luís Castro.