25.9.18

Reis do Ave e as obras: Cobertura ou Academia? E o que fazer com a sede?

1) Que obra é mais prioritária, se só houver dinheiro para fazer uma (e porquê): a cobertura da bancada poente ou a academia de formação?

Gil Ribeiro Silva: Academia para a formação. Apesar de não gostar de levar ocasionalmente com chuva, como sócio declaro-me capaz de aguentar mais uns tempos com essas condições se isso significar que se vai investir a sério na academia que pode ajudar a fortalecer uma formação capaz de fornecer talentos capazes de entrarem na equipa principal e sustentar financeiramente o clube.

Gualter Macedo: Penso que depois de melhoramentos significativos no estádio (exemplo, camarotes e zonas vip), é hora de centrarem os melhoramentos em torno da cobertura. É hora de resolver este problema que já se arrasta desde que este estádio foi construido. Os sócios de 2ª merecem mais conforto e merecem que olhem por eles, desta vez a sério.

João Paulo Meneses: a cobertura. Nesta altura o Rio Ave deve ser o Clube que pior trata os seus sócios e adeptos nos jogos em casa.

Vítor Carvalho: A obra mais prioritária é sem dúvida a que crie melhores condições de sobrevivência do clube para o futuro. Ambas são importantes. Se o futuro  passa por valorizar (eu entendo que sim) as camadas jovens, daí retirar  frutos e dividendos, a academia de formação deve prevalecer. No caso de  continuar a não se aproveitar os jovens da formação, a preterirem-se por  outros vindos de "fora", então aposte-se nas condições para os sócios. A  obra a realizar depende, assim, do que a gestão do clube pretende. Eu  apostaria na formação.
2) As obras na sede são para fazer ou devia vender-se o edifício e pagar outras obras importantes?

Gil Ribeiro Silva: Aceito a visão romântica de se ter a sede na Praça da República, mas não lhe vejo grande utilidade naquele local. Se a venda do edifício for capaz de financiar alguma obra importante, que se venda. O passado e a história são muito importantes, mas não podemos ficar presos a eles.

Gualter Macedo: A sede, tal como está, há tantos anos, é dinheiro morto. Eu sou da opinião que se deve vender e transportá-la para um novo edifício, a nascer junto ao estádio, com esse dinheiro e mais uma venda de um jogador importante, ou o dinheiro que vamos receber referente ao acordo com a MEO, pensariamos em contruir a academia.

João Paulo Meneses: se não há dinheiro para fazer cobertura e academia, venda-se a sede. A sede é cada vez mais no Estádio.

Vítor Carvalho: A sede é um "elefante" branco. A situação em que se encontra em nada dignifica o Rio Ave, nem Vila do Conde. Entendo que a sede devia ser  recuperada e aberta aos associados. Faz falta ao clube um espaço onde os  sócios possam se reunir e debater. O clube deixou de ter um espaço
realmente dos sócios, porque o Estádio não está preparado para isso, nem  é conveniente que seja usado para esse fim.