20.8.18

2j Marítimo: queixa de barriga cheia.

Podemos jogar sempre mal e vencer, assino já de cruz. Qualquer queixa de barriga cheia é sempre mais fácil de fazer, de debater e de aceitar.

foto: maisfutebol.iol.pt
De ontem só me fica mesmo a felicidade da vitória, porque de resto na maior parte do tempo aborreci-me com aquilo que produzimos. O Marítimo bem queria ir animando as coisas inclinando o resultado para o seu lado, mas não foi feliz no diálogo com a nossa baliza. A forma como desperdiçou um golo aos 4 minutos por excesso de confiança agora até parece que foi premonitória. Esse lance é também ilustrativo daquilo que foi grande parte do nosso jogo jogado: o guarda-redes do Marítimo bate a bola para o ataque, nenhum dos nossos jogadores ataca a bola e o avançado madeirense quase faz golo. A nossa equipa foi muitas vezes estática e observadora, outras desposicionada e apanhada em contrapé, com muita dificuldade na hora de defender. Ontem parecia que tínhamos os deuses da bola connosco (poste, trave, golo de ressalto) mas não vais ser sempre assim como é óbvio. Parece que falta ainda entrosamento e trabalho, o que nem sequer é verdade, sobretudo a parte do trabalho porque começámos bem cedo a temporada por causa dos jogos da Liga Europa. Domingo em Tondela há mais um exame.