23.11.16

NQR - Novo Regime de Quotizações (3)

Perante as propostas apresentadas estamos num perfeito trilema.
É certo e sabido que dos quatro membros da minha família (família - casal e duas filhas - restrita que não a alargada, pais, irmãos, sobrinhos e primos), nem todos assistimos os jogos com a mesma periodicidade.
Vejámos: eu assisto a quase todos os jogos; a minha mulher assiste a três/quatro por época; uma filha assiste a quatro/cinco por época e a outra não vai ver nenhum.
Como percebemos que a Direção do Rio Ave FC pretendeu que a ida ao futebol tenha o menor custo para nós, surge-nos o trilema: lugar anual para todos, ou aquisição de ingresso jogo a jogo para todos, ou um misto?
Lugar anual para todos não poderá ser. Era defraudar as expetativas da Direção. Não é isso que a Direção quer, caso contrário não mexia, já que todos os sócios ao pagarem a sua quota tinham implícito o pagamento do lugar anual. Portanto estará fora de cogitação.
Aquisição de ingresso jogo a jogo, sim sai-nos bem mais barato. Mas cria-nos um problema. Passo a pagar o ESPETÁCULO. Mas como todos sabemos a maior parte dos jogos de futebol em Portugal (e os do Rio Ave não são exceção) não merecem o valor de ingresso. Mas é uma opção. Acredito que o número de espetadores vai diminuir: ora por causa do tempo, ora por causa do estádio, ora porque ainda vou ter de adquirir o bilhete de ingresso, ora, ora, ora ...
O sistema  misto, lugar anual para um/dois e por ingresso para os outros, vai dividir a família em duas vertentes: os de primeira (entram diretamente) e os de segunda (vão para a fila comprar o bilhetinho); e um(uns vão ficar num lugar e o(s) outro(s) vão ficar bem longe. Também não nos parece bem.
Solução: e porque não assistirmos aos jogos em casa, confortáveis, na Sport TV e quando não prestar mudar de canal?