28.10.16

O vilão-herói que levou o meu filho às lágrimas e o gigantesco Rui Vieira

Sem grandes rodeios: foi um jogo fraco, mais por culpa nossa do que do Chaves. Seja por falta de rotinas, ritmo, qualidade dos intervenientes, foi fraco, aborrecido, entediante mesmo. O Chaves marcou na única vez que chega à nossa baliza, nós não marcámos numa gritante oportunidade que meteu bola na trave e cabeceamento por cima com a baliza aberta. Depois chega a jogo Ronan que consegue falhar mais um golo absolutamente incrível com guarda-redes batido e sem oposição. O meu filho que já gritava golo desata a chorar com a falta de pontaria do avançado. Não se fazem coisas destas a uma criança.
Mais tarde e assistido por Vitó, o possante avançado em movimento ganha espaço na área e finaliza sem hipóteses para o guarda-redes. O segredo para jogar com Ronan parece ser esse: o jogador quando está mais estático parece perder qualidades, mas em movimento consegue desequilibrar as defesas adversárias.
Fim de jogo, penalties. Rui Vieira foi brilhante com duas espantosas defesas nos dois primeiros penalties do Chaves. Novais marca, Pedrinho falha, outro jogador do Chaves atemorizado com o nosso magnifico guarda-redes atira por cima. Monte marca e marca também o Chaves. Marcássemos nós o seguinte e estaríamos apurados. E quem bate? Ronan. Golo.
O meu filho já saltava de alegria. Pensei que já teria esquecido o falhanço do avançado nos 90 minutos, mas não. Na hora da vitória era por Rui Vieira que ele gritava.