1.2.16

Da vitória sobre o Setúbal; um jogo de 45 minutos

-o Rio Ave fez 45 minutos de grande qualidade, sufocando o adversário e não o deixando, quase, chegar à nossa área. Mesmo a perder, o Setúbal quase não criou perigo nos primeiros 45 minutos.
- o segredo destes 45 minutos foram, do meu ponto de vista, uma grande determinação, uma notável entrega física e a pressão sobre os defesas do Setúbal, quando estes iriam lançar o ataque. Ganhámos/recuperámos dezenas de bolas.
- Depois disto não se imaginava uma segunda parte tão fraca. Deixamos de pressionar à saída do Setúbal (e o nosso ataque esteve mal, nomeadamente os extremos), começámos a recuar e os adversários cresciam sem oposição. Em três passes estavam perto da nossa área.
- Como se explica? quebra física? Com 45 minutos de jogos? A equipa - com 2-0 - já a pensar em Braga? Só pode.
- E o Setúbal marcou. Os nossos primeiros 20 minutos na segunda parte foram muito fracos.
- Depois, com a entrada de  João Novais (pressionante sobre o adversário) e de Jaime Pinto (segurando a bola), a equipa voltou a equilibrar.
- O resultado é justo porque fomos muito melhores na primeira parte do que Setúbal foi na segunda. Mas, mais uma vez, pusemo-nos a jeito para o empate. Correu bem..
(foto: Rio Ave FC)

PS - Pedro Martins apostou em Pedrinho em vez de Tiago André no lugar de Edimar (fez mal, do meu ponto de vista, e já o expliquei) e em Krovinovic no lugar de Bressan (estará a poupar Bressan para Braga? ou há uma avaliação menos positiva do rendimento de Bressan nos últimos jogos?).