30.9.13

A esotérica explicação de mais uma derrota. Ou não.

Eu não vi o jogo. Não tenho opinião própria sobre o que se passou, vi uns microscópicos resumos nas televisões em canal aberto. Mas o choque não deixa de ser grande. Os relatos que fui lendo são mais ou menos coincidentes: jogámos relativamente bem enquanto empatados e depois não fomos capazes de reagir.

Apetece-me dizer que se esta segunda derrota seguida em casa significa que vamos repetir o 6º lugar do ano passado, então tudo bem. Se for uma mera coincidência... Mas isso só saberemos no final. Por enquanto o que me fica é mais uma amargura grande na boca com esta derrota. O Forte de Vila do Conde tem fracos a mais.

Mas então o que inibe a equipa em casa? Eis a minha teoria esotérica: começo a achar que é mesmo o público. Os jogadores não estão acostumados a ver gente naquelas bancadas e quando elas aparecem eles ficam intimidados. Talvez fosse boa ideia começar a abrir os treinos aos sócios. Essa terapia de choque, esse confrontar a equipa com as suas fobias era capaz de lhe fazer bem. Assim quando ouvissem o apoio dos sócios num jogo já estariam habituados. Já quando fossem jogar fora de casa aí sim, podiam fechar os treinos da semana.

(claro que isto não explica nada, mas como adepto chateado, muito chateado, tenho direito a um desabafo tonto. Esconde-se o treino a quem gosta do Rio Ave, mas não se tem sido capaz de esconder o caminho da nossa baliza aos adversário! Bolas!)