24.4.13

As piores contratações da história do Rio Ave (1)

Até onde vai a minha memória do Rio Ave? Lembro-me de um desfile tremendo nas ruas da cidade quando o Rio Ave subiu de divisão. A que divisão não sei dizer. Estávamos na década de 70 o que corresponde à minha pré-história, já que só aprendi a ler e a escrever em 1981. Por isso decidi só considerar os jogadores que jogaram no Rio Ave a partir da década de 90. Dito isto, a dificuldade da minha escolha; quais os critérios? Dois: expectativas, qualidade\rendimento.

As minhas escolhas por ordem alfabética:

Agostinho: chegou ao Rio Ave com 29 anos. Foi uma promessa vibrante no início de carreira, passou pelas equipas secundárias do Real Madrid, esteve muitos anos noutros clubes espanhóis na altura de segunda linha, passou pelo PSG e depois do Felgueiras passou 2 anos em Vila do Conde. Passou mas não deixou  marca, 13 jogos no campeonato, 1 golo e a confirmação que foi uma promessa por cumprir.

André Jacaré: chegou envolto em expectativa, com aura de goleador, mas tudo se gorou. Do Jacaré lembro-me de um bom jogo contra o Porto em casa e nada mais. 14 golos em 4 épocas...

Bolinhas: o que dizer de Bolinhas? Que era esquerdino, que assinou por 3 anos mas só passou 2 em Vila do Conde, que alguém viu nele qualidades que ele não confirmou, que quando saiu do Rio Ave não deixou saudades. 21 jogos com a nossa camisola.

Quaresma: não quero ser indelicado, mas a chegada do irmão da estrela Ricardo Quaresma cheira a frete. O que veio fazer o atleta para o Rio Ave é para mim um grande mistério. Aqueceu o banco 4 vezes para o campeonato, nas Taças não sei se terá participado. Partiu como chegou, sem alarido.

Jorginho: este brasileiro chegou com 34 anos ao Rio Ave, mas trazia consigo um passado de qualidade. Confesso que me desiludiu imenso, porque eu acreditava que iria ser uma mais-valia, uma espécie de Niquinha do meio-campo ofensivo. Infelizmente não se confirmou.

(amanhã mais uma lista de propostas)