17.6.11

Análise a Carlos Brito

JPM: como aspectos negativos registo, por um lado, que alguns dos reforços não trouxeram à equipa aquilo que míster esperava e todos desejávamos (Felício, Saulo, Milhazes) e, por outro, a dificuldade em aposta em Braga (quando Braga entrou tivemos outro Rio Ave!). Como aspectos positivos, destaco a consistência, a maturidade e a tranquilidade que o nosso treinador sempre apresentou, mesmo quando estava em 'dificuldades'. E os resultados finais, apesar da eliminação precoce da Taça da Liga. Claro que gostava que houvesse mais aposta em jovens (sobretudo da nossa formação) ou que o Rio Ave se apresentasse na casa dos 'grandes' com outra capacidade para discutir os resultados, mas no essencial o balanço é positivo: conseguimos a manutenção e até sonhámos com a Europa...

Gil: a pergunta surgiu muitas vezes na cabeça de muita gente durante a época: está Carlos Brito acomodado ao lugar de treinador do Rio Ave? Lutar pela permanência, ter uma época tranquila parece contentar o nosso timoneiro. Mas não!, e isso disse-o Gaspar na nossa tertúlia deste ano: Brito quis a Europa, quis 43 pontos no final da época. O calculismo de quem é o treinador com mais jogos de 1ª Liga impõe dois discursos, um para a equipa outro para fora. Não foram tudo rosas este ano, tivemos uma primeira volta sofrível, houve quem pedisse a cabeça do treinador, mas tudo terminou serenamente e com a Europa no horizonte até à última jornada. E como tal o balanço é francamente positivo.

Balanço final: positivo.