10.2.10

Ainda sobre a acreditação para a UEFA (II) (ACT)

Eis o que se pode saber:
- O Rio Ave sabia que o prazo para licenciar terminava a 20 de Dezembro mas não se quis inscrever;
- O argumento, tanto quanto percebi, é este: o Rio Ave não tinha aspirações para uma classificação europeia;
- O licenciamento custa dinheiro (3mil euros? 5 mil euros?) mas não foi isso que levou à não inscrição;
- A vitória frente ao Guimarães, para a Taça, mudou um pouco a perspectiva dos nossos dirigentes; daí agora falar-se em querer fazer a inscrição;

A confirmarem-se estas informações, eis o meu comentário:
1) A decisão de não licenciar o Rio Ave não foi estratégica, antes de curto-prazo (como não temos perspectivas já não queremos); acho mal. Porque, afinal, se houvesse hipóteses já faria sentido esse licenciamento. Daí agora esta tentativa apressada;
2) Eu gosto de decisões estratégicas, pensadas com base em bons critérios: não vamos porque não temos condições; vamos porque somos ambiciosos [aqui entra o factor da motivação dos jogadores, que gostariam de disputar uma prova europeia; teria de se lhes explicar que ganhar a Taça de Portugal e não ir às competições europeias não é incompatível]; Posso não concordar mas respeito-as, agora assim...
3) Na dúvida, por 3 mil euros, devia ter sido feito o licenciamento; não aprendemos com os erros do passado, e isso é triste;
4) Aguardo que a Direcção divulgue uma explicação aos sócios, através do site, por exemplo;

ACtualizo: são 18h desta quarta-feira, a polémica está instalada há mais de 24 horas e nem uma informação oficial. Isso, caro ASC, é, entre outras coisas, uma falta de consideração pelos sócios e adeptos.