31.12.09

Um bom ano, este de 2009 (os destaques finais)

Chega ao fim 2009.
Foi, globalmente, um bom ano - um ano em que nos mantemos na primeira divisão é sempre um bom ano; a isso acrescem alguma receitas e a estabilização financeira do clube, pelo que só podemos desejar um 2010 pelo menos igual.

O balanço quantitativo foi feito pelo Gil e está aqui:
Os jogadores de 2009.
2009, ano de poucos golos marcados.
Jogos e resultados de 2009.

Quanto a um balanço mais impressivo, e do meu ponto de vista, quatro nomes se destacam neste ano: António Silva Campos (tudo lhe correu bem; e quando assim é...), Carlos Brito (é o nosso Alex Ferguson!), Fábio Coentrão (corporizou a reviravolta da época passada) e Fábio Faria (simboliza a equipa deste ano - pela receita que vai representar e sobretudo pela qualidade demonstrada em campo).

Vitoria por 2-0 no Bessa

jogo treino a fechar o ano. Marcaram Bruno Gama e Evandro.

30.12.09

A notícia mais antiga deste blogue

quem é que se voltou a lesionar? (ver boletim clínico)

Um 2010 longe da enfermaria são os nosso votos!

Tomás e a selecção: menos entusiasmo...

... do que há algumas semanas, mas a esperança não morreu!

Inundar Guimarães domingo?

com muito e bom futebol?

Ganhar músculo (jogo amanhã no Bessa)

O Rio Ave vai amanhã ao Bessa defrontar o Boavista em jogo amigável (a que não podemos assistir, só os sócios do Boavista!)

O meu comentário: imagino que Brito queira dar ritmo a todos os jogadores, antes de se iniciar um ciclo 'infernal'; a ideia será desgastar as gorduras do Natal e acelerar a forma, quer dos que vão jogar em Guimarães quer dos outros.
(só não se percebe porque é que é o jogo é à porta fechada, até para os sócios do Rio Ave!)

29.12.09

Balanço de 2009 - 3

Os jogadores de 2009.

Dados para consultar aqui.

Alguns factos interessantes:
- foram utilizados 36 jogadores;
- apenas 9 são comuns às 2 épocas, 12 apenas jogaram em 2009-2010, 15 jogaram só em 2008-2009, mas já não fazem parte do plantel;
- quase metade (15) dos jogares utilizados são avançados;
- o jogador mais usado foi Gaspar com 2700 minutos, ou seja 30 jogos certos. O segundo mais utilizado é Vilas Boas, também comum às duas épocas e com 2062 minutos, menos 638 minutos que Gaspar, o equivalente a menos 7 jogos e uns minutos. Sílvio, também das duas épocas, completa o pódio com 1952 minutos;
- 1 guarda-redes em cada época mereceu a confiança dos técnicos: Paiva na passada, Carlos na actual;
- o melhor marcador de 2009 foi João Tomás com 6 golos. Yazalde foi 2º com 4 e Coentrão fecha o top3 com 3 golos;
- o mais indisciplinado foi André Vilas Boas: 8 cartões, 6 amarelos e 2 vermelhos. Wires viu 6 amarelos e 1 vermelho, Gaspar, Sílvio e Vítor Gomes viram 5 amarelos, Bruno Mendes 4 amarelos e 1 vermelho;
- os 6 vermelhos mostrados a jogadores do Rio Ave resultaram em 102 minutos com menos um jogador em campo;
- Utilizando o 4-4-3 do nosso actual técnico, com base no tempo de utilização (critério muito falível pois 2008-2009 teve mais jogos que 2009-2010) a equipa-tipo de 2009 seria:
1 – Paiva
2 – Miguel Lopes
3 – Sílvio
4 – Gaspar
5 – Fábio Faria
6 – Vilas Boas
7 – Wires
8 – Vítor Gomes
9 – Yazalde
10 – Coentrão
11 – Bruno Gama

12 – Carlos
13 – Zé Gomes
14 – Edson
15 – Delson
16 – Niquinha
17 – Chidi
18 – João Tomás

Apesar dos jornais dizerem que Mora leva vantagem... (ACT)

nos próximos jogos, sem Carlos, a minha aposta mantém-se: Trigueira titular em Guimarães.

ACtualizo: enquanto isso, Carlos Brito decidiu chamar o guarda-redes Cristiano, da equipa de juniores, aos trabalhos do plantel principal do Rio Ave

O tal reforço...

... já está em Vila do Conde a trabalhar em pleno.

Cinco jogos em casa e o relvado

O Jogo de hoje alerta para a necessidade - com Brito a ser o primeiro a preocupar-se - de poupar o relvado para os próximos cinco jogos em casa - sobretudo porque o tempo está adverso, com muita chuva.

Mas há uma coisa que tem de ser dita: já não há jogos em Vila do Conde desde 5 de Dezembro. Não deve haver, portanto, muitos relvados oficiais tão poupados como este. Se vai ou não aguentar isso já me escapa, porque não percebo nada de relvas.

28.12.09

O que querem os jogadores (em Janeiro)?

No cabeçalho do blogue está, nesta altura, a frase «Vem aí o mês mais exigente das vossas vidas» (desportivas, claro). Um mês em que o Rio Ave decide duas das três competições em que está envolvido (Taça da Liga e Taça de Portugal) e tem um jogo do campeonato para ganhar (Leiria)
O que pensarão os jogadores?
Sou daqueles que pensam que mais do que a formação táctica nos treinos e, sobretudo, mais do que a forma física, é a parte psicológica que empurra um jogador para o sucesso ou para o insucesso.
Uma coisa é o querer (todos querem ganhar, não é?), outra o caminho para se obter esse sucesso. Os nossos jogadores terão ambição suficiente para apostar nas três frentes? Vão - inconscientemente - abdicar de alguma (ou seja, vão poupar-se?) Nesse caso, como parece lógico, a Taça da Liga é a primeira a cair?
O treinador tem um papel determinante, como é óbvio, na condução mental dos jogadores, mas entrar na sua cabeça é muito mais difícil!

... e o colesterol?

Regressaram todos e todos começaram a preparar o jogo de domingo em Guimarães!

As insustentáveis vidas do guarda-redes e do avançado

Com algum jeito e sorte um indivíduo pode ser um futebolista com sucesso. Desde que não seja guarda-redes ou avançado. Aqui não basta algum jeito ou sorte. É que, ao contrário dos seus colegas do meio, nas pontas do campo a eficácia mede-se objectivamente: fulano marcou x golos, aquele já sofreu  y golos esta época. Já na defesa e no meio campo, um indivíduo apenas jeitoso pode fazer uma longa carreira, porque a forma de medir o sua eficácia não é tão 'transparente' (matemática).
Vem isto a propósito do que li ontem em dois jornais: em A Bola diz-se que Keita vai ser vendido pelo Setúbal (portanto, que há interessados); Keita, depois de duas experiências frustradas no Chipre e de quase ter sido treinado por João Eusébio no Covilhã, marcou quatro golos em 17 jogos esta época. Muito? Pouco? cada um que decida.
Por outro lado, segundo o Record, o Sporting acaba de gastar uma fortuna com um jogador francês que pode ser um craque mas já não marca um golo desde Novembro (também não tem jogador muito).
A minha conclusão: marcar muitos golos já não é critério. Basta alguns. Ou até um...

Fábio Faria e o FC Porto

«O FC Porto tentou resgatar Fábio Faria ao Rio Ave. Quem o garante é o próprio defesa-central, de 20 anos, já contratado pelo Benfica. "No meu primeiro ano ao serviço do Rio Ave, o FC Porto voltou a abordar a minha família no sentido de voltar ao clube, mas eu não quis porque na altura ainda estava magoado", admitiu em entrevista ao jornal eletrónico "Academia de Talentos"»
Dois treinadores marcantes:

«vi que o meu nome constava da lista de dispensas. Passado uma semana, o mister Ilídio Vale reuniu-se comigo e com mais cinco jogadores e disse-nos que já não contava connosco e que podíamos procurar clube»
«Estive uma semana sem ir aos treinos, mas o Francisco Costa, que era o meu treinador nos Juvenis e, actualmente, é preparador físico dos seniores, conhecia os meus pais e falou com eles e lá me convenceram a voltar aos treinos. Acabou por ser a melhor coisa que eu fiz»

Balanço de 2009 - 2

2009, ano de poucos golos marcados.

Dados para conferir aqui.

Alguns factos:

- Claramente deficitários em matéria de golos marcados;

- a parte da época 2008-2009 jogada em 2009 resultou num balanço negativo de 11 golos e a época actual num balanço positivo de 2 golos; no global, ficámos a dever 9 golos aos nossos adversários;

- Paiva sofreu mais de 2/3 dos golos que encaixámos em 2009;

- 5 golos marcados por 3 defesas (Gaspar e Edson com 2 cada e B. Mendes com 1)
- 5 golos marcados por 4 médios (Wires com 2, V. Gomes, Livramento e Adriano com 1 cada)
- 3/5 ou seja 15 golos dos 25 totais marcados por 5 avançados

27.12.09

Um defesa direito sem sorte em Vila do Conde

Nome: Manuel Alexandre Oliveira Gomes

Data de nascimento: 27/12/1973 (36 anos hoje)
Estreou-se no Académico de Viseu na derrota do Académico de Viseu em Fiães (3-0). Actuou em 14 jogos pelo Académico de Viseu, 11 vezes como titular, 3 como suplente utilizado. No final da época rumou ao Fornos de Algodres, tal como Rui Lage e Sérgio. Jogou no Arouca (92/94), Valonguense (94/96), Famalicão (96/98), Boavista (98/99), Chaves (99/02), Rio Ave (02/05.

«O meu primeiro onze»

Sem me querer intrometer no balanço que o Gil está a fazer, encontrei um texto antigo neste blogue que me apetece recuperar: escrevi em 14 de Julho, uma semana depois da apresentação da equipa, que este seria o primeiro onze: Guarda redes: Carlos

Defesa: Zé Gomes, Gaspar, Fábio Faria e Sílvio
Meio Campo: Vilas Boas, Ricardo Chaves e Vítor Gomes
Ataque: Sidnei, João Tomás e Bruno Gama

Ou seja, visto a esta distância, enganei-me relativamente a Ricardo Chaves. Wires é indiscutível e Chaves, depois de alguns jogos a titular, tem sido claramente suplente. Aliás, Chaves é - de certa forma - uma das desilusões da primeira volta.

Miguel Lopes - aquela saudade

Sou um dos maiores fãs - se não mesmo o maior! - de Miguel Lopes, e acompanho com todo o interesse tudo que diz respeito à carreira do jogador. Ia para Braga mas já não vai. Ainda bem para ele.

PS -por falar em Miguel Lopes: vendemos apenas 50% do passe? A outra metade está em Vila do Conde? O FC Porto tem de exercer opção? Por quanto?

Adriano vai jogar mais

A informação (a certeza...) é do Record, que garante que «Carlos Brito decidiu: vai dar mais tempo ao centro-campista renovando, assim, a aposta no jogador».

O meu comentário: tanto quanto se sabe, Brito, antes das férias, falou ao balneário para dizer que conta com todos e que todos vão ter oportunidades. Esta aposta em Adriano faz duplo sentido. Afinal, Brito era, no início da época, dos mais entusiasmados com o ex-Coritiba (entusiasmo que nunca partilhei e cheguei a dizer isso mesmo ao mister) Cheguei a escrever aqui que Adriano seria aposta para uma venda em Janeiro, ideia que não se concretizou. Janeiro pode ser vida nova para Adriano. Mas em Vila do Conde.

Balanço de 2009 - 1

Para consultar no link abaixo:



Alguns factos interessantes:
- fizemos 32 jogos, 17 fora, 15 em casa. Jogámos com 17 clubes diferentes.
- 10 vitórias, 9 empates, 13 derrotas. 25 golos marcados, 34 sofridos. 39 pontos somados.
- começámos e acabámos o ano com o mesmo adversário, o Guimarães. Perdemos os 2 jogos, o primeiro em casa e o segundo fora.
Pelo meio ainda fomos à cidade berço ganhar por 1-0;
- defrontámos 2 adversários por 3 vezes, o referido Guimarães e o Belenenses. Balanço desses confrontos: 1 vitória fora, 1 empate em casa, 2 derrotas em casa e 2 derrotas fora, 4 pontos, 3 golos marcados, 7 sofridos.
O primeiro jogo do ano em casa com o Guimarães foi o único de Eusébio à frente do Rio Ave em 2009;
- defrontámos 3 adversários apenas 1 vez: os promovidos esta época Leiria e Olhanense e o Benfica;
- 10 clubes conseguiram derrotar-nos, outros 7 não: Académica (VE), Setúbal (VV), Marítimo (EV), Trofense (V), Braga (EE), Leiria (E), Olhanense (V);
- Maior derrota: 0-3 com Nacional. Foi também a maior diferença de golos num jogo do Rio Ave. Sofremos apenas uma vez 4 golos num jogo, o primeiro do ano, derrota 2-4 com o Guimarães.
Com excepção desse jogo com o Nacional, nunca perdemos por mais de 2 golos de diferença. Sofremos por 3 vezes 3 golos num jogo e nunca vencemos ou empatámos esses encontros;
- Maior vitória: 2-0 também com o Nacional. Foi o único jogo em que vencemos por 2 golos de diferença. Nunca marcámos mais de 2 golos num jogo.
- Apenas um jogador bisou num jogo, João Tomás contra o Sporting, jogo que empatámos 2-2;
- Melhor classificação: 4º lugar;
- Pior classificação: 16º lugar.

26.12.09

Balanço de 2009

Os dias que se seguem por falta de actividade futebolística, servem de balanço do que foi o ano de 2009.

Há dados muito interessantes relativamente ao que foi o nosso futebol na Liga, uma vez que não analisamos as Taças. É um ano que se pode perfeitamente partir a meio e onde são evidentes as diferenças entre as duas épocas que se jogaram este ano: a conturbada época passada e a para já tranquila 2009-2010. Foi também um ano com duas equipas técnicas distintas. A que João Eusébio liderou, dirigiu apenas um jogo e por isso o seu peso neste ano cinge-se às escolhas que fez no início da temporada de 2008-2009. Outro factor que não sendo do ano de 2009 marca profundamente este ano é a presidência de António Silva Campos. O actual presidente do Rio Ave foi eleito em Novembro de 2008 e a sua marca é evidente: acabaram-se os salários em atraso no clube e a equipa de futebol foi muito reforçada.

O nosso resumo do ano começa já amanhã.

24.12.09

Nestes dois dias...

ficam com a nossa Carta ao Pai Natal rioavista!

Vítor Gomes em grande

... faz o pleno dos três diários desportivos; faz anos amanhã e, com esse pretexto, faz declarações em todos eles.
[em actualização]

Lembram-se dele?

Pedro Moutinho. 11 jogos, 569 minutos pelo Rio Ave na época passada. Está no Falkirk da Escócia e deve por lá ficar até ao fim da época.

23.12.09

Empréstimos (Terroso, Serrão, Jeferson e Chidi)

Henrique Maia já disse que não entra nem sai ninguém.
Isso exclui - à partida - qualquer contratação [embora eu, como o Gil, também ache que faz falta uma alternativa a Vítor Gomes; se não é Adriano, certamente também não é Tarantini].
Mas gostaria de falar de empréstimos.
Há, claro, o caso de Chidi - tenho vindo a defender que lhe faria bem sair, para um clube que o 'pressione' menos, mas isso não irá acontecer [Chidi é um estranho caso de sucesso entre os rioavistas, proporcionalmente inverso ao seu rendimento em campo; faz-me lembrar Hélder Postiga, mas esse não é um fenómeno de popularidade em Alvalade...].
Depois há os três jovens do plantel: Serrão, Terroso e Jeferson. Sobre este último retenho a informação dada há umas semanas em A Bola (informação que já tive oportunidade de confirmar por outras fontes; Brito parece querer apostar nele; de qualquer forma, Jeferson é, ele próprio, emprestado e pode sair no fim da época), mas sobre Serrão e Terroso o panorama é diferente. São dois jovens com valor (Serrão a trinco, sempre que o vi, surpreendeu-me, e sobre Terroso já sabem o que penso) que precisam de jogar. Estão muito tapados no plantel e não tiveram oportunidade. Brito deve pensar, primeiro, no interesse do clube, claro, mas também no dos seus jogadores (que são jogadores do Rio Ave). Se lhes vai dar oportunidades, então que fiquem. Se é para não jogarem (e o caso de Serrão é ainda mais dramático, porque, juntamente com Valdir-lesionado, não se estreou) faz mais sentido terem oportunidades de o fazer fora.

PS - critiquei Eusébio quando mandou Terroso para a Pampilhosa e agora defendo o seu empréstimo? Não. Acho que Terroso pode jogar no Rio Ave (alternativa a Sidnei, por exemplo) e que pode ser útil (como pensava, mais ainda, no tempo de Eusébio). Mas entre ficar e não jogar, é melhor que saia.

Carta ao Pai Natal

Querido Pai Natal

amanhã à noite sei que vais andar muito atarefado a distribuir presentes pelo planeta inteiro. Sei que privilegias as crianças, mas eu como criança que sou nesse Peter Pan que mantenho activo em mim, decidi abdicar dos presentes que tenhas para mim depois de um ano em que me portei exemplarmente. Portei-me tão bem, que acho que tenho o direito de pedir que dês os meus presentes a quem eu eleger como merecedor dessa atenção.

E eu escolhi os jogadores e o treinador do Rio Ave Futebol Clube! Já reparaste como eles se portaram tão bem? Eu sei que eles não são propriamente crianças, mas bem vistas as coisas, eles são os meus meninos, meus e de mais uns milhares de pessoas que os acompanham quase religiosamente. E sei que essas pessoas também gostavam de os ver recompensados pelas alegrias que nos deram. E olha que o que eu peço nem é assim muito caro ou difícil de transportar no teu trenó.

A minha lista é a seguinte:

Carlos – um disco do Bonga
Mora – um relógio para não se demorar tanto a marcar pontapés de baliza
Trigueira – um boné novo para tapar a cabeça e não ter de andar a apanhar chapéus nos jogos
Magno – uma biografia de Carlos Magno, rei dos Francos, filho de Pepino o Breve
Zé Gomes – uma cana de pesca para tirar uns robalos nas Caxinas ou no estreito de Bósforo
Gaspar – mirra para embalsamar os adversários
Fábio Faria – um GPS para não se perder em Lisboa quando for para o Benfica
Jeferson – restaurador Olex porque um branco de carapinha não é natural
Bruno Mendes – está tão habituado a resistir a tudo e todos mesmo quando o dão como acabado que lhe devias dar o disco da Gloria Gaynor: I Will Survive
Sílvio - uns docinhos de Santa Clara para ganhar uns quilitos
Valdir – um seguro de saúde porque o rapaz anda adoentado há meses
Vilas Boas – O capitão tem vontade de ir à Europa, por isso um bilhete de avião
Wires – O Punjab anda tão faltoso que dar-lhe a rever o filme de Ghandi era um óptimo presente
Ricardo Chaves – um bom lubrificante para ser um pouco mais rápido a mexer as pernas e a deixar os adversários para trás
André Serrão – um curso de auto-motivação porque o André está há muito tempo à espera de se poder mostrar
Vitor Gomes – um dicionário português-italiano / italiano-português
Tarantini – um conjunto de pilhas Duracell para não ser tão intermitente nas suas aparições
Adriano – um despertador para acordar a horas ou um relógio que o lembre das horas de ir dormir
Terroso – um bilhete numa excursão até à Pampilhosa da Serra onde foi tão feliz e apreciado
Evandro – um PPR porque começa a ser tempo de preparar a reforma
Bruno Gama – um saquinho de fantasias de Natal da Imperial, porque anda pouco fantasista o rapaz…
João Tomás – um conjunto de luzes de Natal a piscar para se enfeitar com elas quando joga; pode ser que assim o Queirós repare nele
Chidi – sente saudades do Keita, um reencontro com o senegalês noutro clube era bom
Sidnei – um daqueles livrinhos “Futebol para totós” para ver se deixa de ser tão trapalhão
Wesllem – quer tanto uma oportunidade que já merece um Lugar ao Sol
Bruno Fogaça – um isqueiro Zippo. É que dizem que mantêm o fogo aceso em qualquer circunstância, e o Bruno desde que cá chegou faz muito fumo, mas pouco fogo.

Para Carlos Brito, uma cópia de “O Talismã” de Sir Walter Scott, porque é isso que ele tem sido para nós.

Vá lá Pai Natal! Não é nada difícil para ti! Se me puderes atender, prometo que no teu sapatinho terás um equipamento oficial do Rio Ave!

Trigueira titular em Guimarães

... é a minha aposta
(ele precisa de 'voltar' e um jogo fora, ainda por cima para a Taça da Liga, é o ideal.

Carlos de partida

Carlos está de partida para a selecção de Angola, devendo mesmo ser o titular da baliza no campeonato que começa dia 10 de Janeiro (os convocados têm de se apresentar dia 26, para um estágio que já decorre em Portugal).
Dependendo do que acontecer na CAN, Carlos poderá vir muito valorizado. Ele está certamente expectante mas o Rio Ave também.
No interesse do Rio Ave, deseja-se uma eliminação rápida de Angola; no desejo de Carlos é até à final.
Os meus votos são: que tudo lhe corra bem!

(PS - é certo que Santana Lopes já foi primeiro ministro de Portugal e que, portanto, nada nos deve surpreender, mas quem diria há meio ano que Carlos seria angolano, chamado à selecção e disputaria a CAN?)

22.12.09

Rematamos pouco

... para aquilo que conseguimos no campeonato.

Alguém que me explique por favor (futebol às cinco e meia???)

O Rio Ave-Nacional, da Taça da Liga, joga-se dias 13 de Janeiro, uma quarta-feira, às cinco e meia da tarde.
Acredito que quem decide estas coisas pensa nos prós e contras - e por isso, antes de julgar, gostava de saber a explicação: é um dia de trabalho (quem é que pode estar no estádio às cinco e meia?), a essa hora já tem de ser com luz artificial (portanto nem o argumento da poupança serve) e nem sequer há o argumento da televisão (como já aconteceu).
Será para o Nacional poder apanhar o avião de regresso à Madeira?
E nós, os adeptos?
(Não sei se o novo presidente da Liga fará melhor, mas Hermínio Loureiro vai ser melhor presidente de Câmara do que presidente da Liga; só pode!)

A galinha dos ovos de ouro... (Benfica)

O Rio Ave vai ter - em previsão - duas boas receitas em Janeiro, já que o Benfica nos visita e depois da vitória no domingo, o entusiasmo é grande.
Por isso o preço dos bilhetes reflecte esse desejo de receitas-extra: o mais barato a 25 euros (sim, cinco contos ao frio e à chuva, mas até pode estar bom tempo...), o mais caro a 40.
A previsão é de casa cheia e a receita vai certamente ultrapassar os 300 mil euros (são contas minhas, a partir da conta mais simples: 10 mil bilhetes a 25 euros). Ou seja, poderá pagar um mês de ordenados.

Dez clubes mudaram de treinador

São números que não podem deixar de impresionar: a uma jornada do fim da primeira volta, 10 clubes já mudaram de treinador [e não incluo aqui o Nacional]. Ou seja, tirando os quatro primeiros classificados, sobram o Rio Ave e a Olhanense (que, curiosamente, tem estado várias vezes nos lugares de despromoção). Se admitirmos que Jorge Costa poderá não aguentar até ao fim, o Rio Ave é mesmo um caso à parte.
[e o Leixões?]

ainda a Europa; agora Vítor Gomes

Vítor Gomes em A Bola de sábado: «Garantida [a permanência] tentaremos algo mais. Como já disse o nosso capitão, seria muito bom ficar na história do clube como elemento da primeira equipa a qualificar-se para as competições europeias».

O meu comentário: Vilas Boas sabe o que diz, mas poder-se-ia pensar que tinha sido 'levado' pelos jornalistas. Quando alguém com a responsabilidade interna de Vítor Gomes (é alguém que já cá está há muito e é da casa) o reafirma já ficam poucas dúvidas. Os jogadores alimentam esse sonho. Curiosamente,  o objectivo não nasceu agora mas no início de época, como se pode ver recuperando declarações de Jeferson e depois de Carlos. Sonhar é bom e a ambição desportiva nunca fez mal a ninguém, mas todos na equipa têm de ter a noção das consequências, quando se assume um objectivo.
Eu, por exemplo, penso que o Rio Ave vai fazer uma segunda volta menos pontuada do que a primeira (e não tanto por nosso demérito mas porque há equipas a subir, como o Guimarães, por exemplo). Mas espero enganar-me redondamente!

21.12.09

Ainda Guimarães

No lançamento do jogo de sábado em Guimarães e já no interior do estádio, afirmei que estava pouca gente. Depois os números oficiais indicaram qualquer coisa como 10 mil espectadores. Admitamos que de Vila do Conde havia 500 visitantes. 9500 adeptos do Vitória, naturais do concelho.

Se pensarmos que Gumarães tem uma população de cerca de 160 mil pessoas, estiveram no estádio cerca de 6% da população do concelho. Se é muito ou pouco, sinceramente não sei. Sei que em Vila do Conde as assistências foram em média de 2460 adeptos. Admitindo que Vila do Conde tem cerca de 75 mil habitantes, é uma percentagem de 3,3%, grosso modo (menos até, porque não descontei os adeptos dos clubes visitantes). Pouco mais de metade da que tem o Guimarães que é 4º na tabela de assistências desta temporada (já nós...).

Acho que é deveras pouco e é sempre possível fazer mais. Seja com entrada de novos sócios, seja de que forma for. A crise, o preço dos bilhetes, as más condições do estádio (?) não explicam tudo. Este voltar de costas tem de mudar.

Será por causa disto?

Sílvio e Zé Gomes entremetem-se no 'Rei do Ave' (que é Faria)

Faria voltou a ganhar uma jornada do Rei do Ave (31 pontos), com mais um do que Bruno Gama (de regresso ao topo) e dois do que o sósia Gaspar. Em quarto e quinto lugares aparecem dois nomes afastados dos lugares cimeiros: Sílvio e Zé Gomes (28 e 27, respectivamente). Carlos, habitualmente no pelotão da frente, é 'apenas' 6º.
O titular menos pontuado - como várias vezes aconteceu - é Chidi (num jogo aue até nem lhe correu mal...)

Cinco dias de férias

Amanhã ainda há treino. E o seguinte é dia 28. Ou seja, a equipa tem (terça à tarde) quarta, quinta, sexta, sábado e domingo de descanso. Merecido. Dia 3 há jogo em Guimarães. Têm uma semana para deitar fora as gorduras.
(fonte O Jogo)

O tal desejo que Fogaça seja 'o' reforço

O treino matinal do Rio Ave, desta segunda-feira, - penúltimo antes da paragem para férias natalícias - contou com o regresso de Fogaça.

Uma pergunta (3)

... vai Carlos Brito manter o 4-3-3 quando recebermos o Benfica na próxima jornada?
(Brito nunca mudou de sistema, esta época, mas ele é o primeiro a saber que o 4-3-3 tem, por regra, dado maus resultados aos adversários do Benfica que o usam)

Uma pergunta (2):

quantos pontos teríamos se as arbitragens têm sido justas com o Rio Ave?
(assim de memória, penalti não marcado em Guimarães, penalties não marcados com o Belenenses; arbitragens prejudiciais em Leiria e com o Braga; nestas contas não incluo o jogo no Dragão, porque acho que as duas equipas têm razões de queixa)

Uma pergunta (1):

em que lugar da classificação estaríamos nós se o nosso ataque não se tem resumido a João Tomás?

20.12.09

(Vem aí o jogo 500) Obrigado ao Vitória

E lá passou o jogo 500, que não ficará - infelizmente - na nossa memória (pelo jogo, claro; as vitórias morais, mesmo quando justas, não passam à história).
Quero apenas agradecer - e com isso fazer o contraste com aquilo que foi a acção da nossa Direcção - à direcção do Vitória a referência ao intervalo pelo jogo 500 e os parabéns que nos deram em público.

19.12.09

14ª j - Guimarães - Tanta amargura

A minha análise ao jogo não difere muito daquilo que o João Paulo deixou aqui mais abaixo. Saí de Guimarães com muito frio e muita amargura na boca. Só perdemos porque nos podemos queixar da nossa eficácia. Quando regressava a Vila do Conde ouvi Carlos Brito dizer que se conseguisse um empate já achava injusto, quanto mais esta derrota. Assino por baixo. Só que o jogo é feito da tal eficácia e nisso estamos conversados. [muito mais quando é o próprio Paulo Sérgio a dizer que o empate não seria injusto!]
Eu gostei muito da nossa equipa. Somos melhores que o Guimarães, não tenho a menor dúvida disso. Fomos mais organizados, praticamos melhor futebol e ao contrário do que disse o treinador do Vitória, quisemos ganhar o jogo durante os 90 minutos, ao passo que o Vitória teve momentos largos no jogo em que se limitava a tentar fazer com que a nossa equipa não jogasse. Mas quem ganhou foi o Vitória e contra isso nada posso, resta-me aguentar este amargo de boca muito, muito incómodo, porque gostei imenso de ver o Rio Ave a jogar.

Dou 2 a Brito, só pela derrota, porque não foi ele que falhou os golos, nem ele que fez vista grossa aquele penalty.

(Guimarães) Um-a-um: muitas notas máximas

(como sempre a pontuação de 1 a 3; a do Gil a verde)

Carlos 2 (podia ter feito melhor no golo?) 2, sim porque me pareceu menos bem no golo.
Zé Gomes 2 (um dos seus melhores jogos) 3 O Zé nunca vacilou.
Fábio Faria 3 (perfeito) 3, excelente
Gaspar 3 (perfeito) 3, igual a Faria, para mim o melhor
Sílvio 3 (penso que foi um dos seus melhores jogos esta época) 3 nem o cartão tão cedo o inibiu e que peninha aquele remate ao poste...
Vilas 2 (certo, determinado, mas sem brilho) 2 aplicado, mas nem sempre sereno
Wires 2 (melhor na segunda do que na primeira) 2 faltou-lhe algum descaramento a atacar e depois, falhar um golo daqueles...
Vítor Gomes 2 (aquele lance do livre... um pouco desconcentrado) 2 gémeo de Wires
Chidi 2 (só pela primeira parte; mas continua sem marcar) 2 foi do melhor que lhe vi este ano
João Tomás 2 (lutou muito mas na primeira parte teve apenas o apoio de Gama) 2 não teve muitas bolas, mas os de Guimarães tremiam quando ele a tinha
Bruno Gama 3 (merece o 3 pela luta incessante ao longo dos 90 minutos; sempre a cair, sempre a levantar-se e a correr) 2 ainda lhe falta qualquer coisa
Sidnei 2 (trouxe dinamismo ao lado direito e Tomás começou a jogar melhor) 2 Sidnei está a crescer bem, mais uma vez muito bem a ocupar o seu espaço e a encolher o adversário
Tarantini 1 (passou ao lado) 1 entrou, mas não me lembro de nada relevante
Adriano 1 (com pouco tempo, mas quase marcava) 1 para aquecer as luvas de Nilson
[JPM: só no zé Gomes as notas são diferentes; almas gémeas?] Gil: A do Gama também difere; é pura coincidência, não vimos o jogo juntos e só falamos dele no dia seguinte.

(Guimarães) Uma das melhores exibições da época

Não me lembro de escrever aqui sobre vitórias morais, mas hoje o Rio Ave, perdendo, fez uma excelente exibição e só não ganhou por azar e talvez porque Artur Soares Dias não marcou aquele penalti aos 45 minutos da primeira parte.
Gostei muito do Rio Ave, que jogou sempre personalizado, que teve várias oportunidades de golo e que encostou o Guimarães na segunda parte.
Os jogadores, a regressar nesta altura a Vila do Conde, podem estar de consciência tranquila - fizeram, do meu ponto vista, uma das melhores exibições da época.
Foi pena aquele livre, que Vítor Gomes provocou (sem necessidade? [ele diz que nem tocou, mas a repetição televisiva parece mostrar o contrário]) e foi pena a barreira ter sido mal feita (Carlos podia ter feito melhor? é a minha dúvida).
Não é fácil destacar o melhor em campo, porque, como se pode ver, há muitas e boas exibições. Mas, tendo de escolher, volto a apostar em Fábio Faria. Imperial! Aproveito para destacar também Gaspar, Sílvio ou Bruno Gama.
A Brito dou nota 2. Apenas - e por uma questão de coerência (teimosia?) da minha parte - pela insistência em Chidi. Com ele João Tomás tem muito mais dificuldades, porque não recebe cruzamentos/passes e isso hoje verificou-se claramente. Se Tomás é a nossa mais-valia no ataque tem de ser servido. Chidi não o serve. Chidi até fez uma exibição positiva na primeira parte, mas continua sem marcar. Quanto às substituições, tirando a aposta em Tarantini em vez de Adriano, teria feito o mesmo.
Em resmo: Viva o Rio Ave; perdemos, mas o jogo só nos pode orgulhar.

(Guimarães) As contas de Chidi

Na primeira parte foi o homem mais perigoso: teve três oportunidades para marcar mas falhou-as (remate aos 4', desvio falhado na pequena área aos 9' e cabeceamento perigoso aos 31', para grande defesa de Nilson). Na segunda parte desapareceu e acabou (bem) substituído; 19 intervenções nos primeiros 45 minutos; 4 nos 18 minutos em que esteve em campo na segunda parte.
Penso que Chidi vive uma crise de confiança, que um golo resolveria, pelo menos parcialmente; ainda não foi hoje. E já soma 625 minutos sem marcar um golo.

Estes quinhentos

Faltam cerca de 5 minutos para o logo começar, está frio mas não me parece tanto como os 2 graus que o carro indicava. Há pouca gente no estádio, do Rio Ave uma meia dúzia de cachecóis.
Espero que os 500 jogos que hoje se comemora não seja um peso nos jogadores, mas que os motive a um bom resultado. É uma honra enorme para quem hoje veste aquelas camisolas e eu sinto-me um sortudo por poder assistir a um jogo histórico.
Vamos a eles!

18.12.09

VEM AÍ O JOGO 500

Comecei em Outubro a alertar para a importância histórica do jogo de amanhã. Nos meses seguintes, sempre que pude, tentei contribuir. E iniciei um registo dos 500 jogos realizados nestas 16 épocas, que - como era prevísível, pela falta de tempo - não chegou ao fim em tempo útil.
O jogo é amanhã e eu só fiz nove épocas. Faltam as últimas sete. Tentarei fazê-lo até ao fim do ano.

Mas agora é tempo do jogo histórico.

PS - tanto quanto sei, a Direcção do Vitória não deixará de registar o momento amanhã, o que desde já se agradece, o que pode atenuar aquilo que nós próprios não fizemos na nossa casa...

(vem aí o jogo 500) 97/98: a despedida de Dibo e chegada de Niquinha

Brito manteve-se ao leme, depois da brilhante prestação da época anterior.
E a equipa não sofreu grandes alterações: Tó Luís, Nenad, Peu, Marcos e Nito na defesa. Niquinha, Sérgio China, Emanuel e Dibo, Quinzinho e Gama lá estavam. Sim, foi o ano da estreia de Niquinha e só isso é merecedor de registo.
O Rio Ave ficou em 9º lugar, com 12 vitórias, em 34 jogos.
Há dois jogos inesquecíveis dessa época: a vitória de 3-1 sobre o Benfica, que levou Damásio a despedir Manuel José, e a vitória de 3-1 na Póvoa, com show-dibo [esta seria a última época de Dibo em Vila do Conde, uma época abaixo das suas possibilidades].

Para os 500:
12 vitórias, 10 empates e 12 derrotas, em 34 jogos
(e já vamos com 276 jogos [confirmar], e 74 vitórias, 74 empates e 128 derrotas)

(Guimarães) Trigueira não vai; Rio Ave na máxima* força

Brito leva 20 para o jogo 500:

Guarda-redes: Carlos Fernandes e Mora.
Defesas: Gaspar, Zé Gomes, Bruno Mendes, Fábio Faria, Sílvio e Magno.
Médios: Ricardo Chaves, Vitor Gomes, André Vilas Boas, Adriano, Wires e Tarantini.
Avançados: Evandro, Wesllem, João Tomás, Chidi, Sidnei e Bruno Gama

Notas: e se há dois lesionados (Valdir e Fogaça), quatro ficam em Vila do Conde por decisão de Brito. Sem surpresas, face às opções clássicas do mister, são Trigueira (surpreende-me apenas por isto), Jeferson, Serrão e Terroso.

* Fogaça daria outras garantias...

Urgente renovar com Carlos e com Tomás

Poucos apostariam que, chegados a Dezembro, renovar com João Tomás seria uma prioridade. É e ainda bem. Tomás pode fazer, pelo menos, mais uma época em grande e, não surpreende, ainda é apetecível em termos de mercado.
Sabe-se que o avançado está feliz em Vila do Conde. Que isso seja suficiente para a renovação é o que desejo.

Diferente é a situação de Carlos.
É, nesta altura, o guarda-redes mais valioso do campeonato e vai ter uma montra internacional em Janeiro.
O ideal, por isso, é que renovasse antes de partir (seja porque isso nos dá alguma estabilidade seja porque pode ser uma fonte de receitas extraordinárias).
Se Carlos não quiser renovar isso pressupõe que conta sair - nesse caso não tenho qualquer dúvida de que vale a pena contratar um novo guarda-redes.
Mas é preciso não esquecer que há Trigueira, que não pode continuar nesta situação de afastamento. O Rio Ave apostou nele e ele é(ra?) o titular da selecção de sub21. Está na altura de voltar a apostar?
(ainda assim, os cinco jogos de Janeiro não podem ser feitos - acho - com dois guarda-redes)

(Vem aí o jogo 500) 96/97: a sensacional recuperação de Brito

Depois de oito épocas na segunda divisão, finalmente a subida. Globalmente, não foi uma época muito tranquila (ficámos em 15º, ou seja em sofrimento!), mas foi sobretudo a época de uma recuperação verdadeiramente histórica e também o início de um período de quatro épocas consectivas na primeira divisão - o mais longo da nossa história.
Inicialmente treinado por Henrique Calisto (que já tinha estado em Vila do Conde nas duas épocas anteriores), o Rio Ave tinha na equipa nomes muito conhecidos: o guarda-redes Marco Aurélio, Nenad, Marcos, Peu, Emanuel, Sérgio China, Gama e (tambores!) Dibo! (foi a época de estreia de Dibo em Vila do Conde).
Os maus resultados (desastrosos, mesmo...) levaram Paulo de Carvalho a despedir Calisto e a optar pelo adjunto Carlos Brito. Na memória de muitos rioavistas ainda estará uma famosa entrevista que Carvalho deu ao domingo desportivo da RTP, no final da primeira volta (penso que a seguir a uma escandalosa arbitragem de Coroado em Faro, com três penaltis contra o Rio Ave), assumindo a descida de divisão e anunciando que já se estava a preparar a próxima. Mas Brito contrariou tudo e tudos.

Foi ainda o ano em que empatámos nas Antas (2-2) e foi o ano em que inaugurámos a iluminação artificial do estádio, num jogo com o Sporting que terminou em 3-4 (três golos de Fernando).

Para os 500:
34 jogos: 8 vitórias, 11 empates e 15 derrotas
(e já lá vão 242 jogos, com 62 vitórias, 64 empates e 116 derrotas)

17.12.09

(Vem aí o jogo 500) 87/88: a descida e a longa travessia do deserto

Quem não se lembra de Mário Juliato, o treinador que iniciou a época? Foi o ano em que desembarcou em Vila do Conde um pelotão de cidadãos nascidos do outro lado do Atlântico, sendo que desses sete se destacou apenas um: Isaías [alguns, como Edson Gaúcho ou Dema foram autênticos fracassos]. Uma equipa onde ainda estão Figueiredo, Antero, Carlos Manuel, Santana, Bragança ou Jaime Graça, mas que fez uma época desastrada:
Duas derrotas inesquecíveis com o FC Porto: 7-0 em Vila do Conde [ainda hoje a maior derrota em casa] e 5-0 nas Antas!
Mário Juliato regressou ao Brasil e, à 24ª jornada, voltou Mário Reis - que não evitou a descida (18º lugar, ainda assim a dois pontos do 17º, o Varzim!). Seria aliás o princípio de uma longa trevessia do deserto: o Rio Ave esteve oito anos na segunda, o mais longo período desde que se estreou na principal competição, regressando apenas em 1996/97 (corrigido).

Para os 500:
7 vitórias, 14 empates e 17 derrotas
(e já vamos com 208 jogos, 54 vitórias, 53 empates e 101 derrotas) [estas contas precisam de ser confirmadas]

Brito recusa Europa («tolice»)

... e eu só o posso aplaudir. Ainda esta manhã eu falava do assunto, e eis que o mister «recusou assumir uma candidatura aos lugares europeus»; mais, até usa a palavra «tolice»

5 jogadores nos mais

Na lista de A Bola com os 30 jogadores mais valiosos até à 13ª jornada há cinco jogadores do Rio Ave (por esta ordem, Carlos, Gaspar, Fábio Faria, Bruno Gama e João Tomás). Só por si 5 em 30 é relevante (há 16 equipas...).
Mas é-o mais se acrescentarmos que há 8 do Benfica e 8 do Braga (e 1 do FC Porto, 2 do Sporting e 2 do Guimarães, por exemplo).

São os cinco mais, sem dúvida; quem se junta a eles? Vilas Boas? Sílvio? Sidnei?

O 'novo' estádio - mais um ano perdido

Esta direcção foi eleita há um ano. E um ano passou sem que se tenha dado qualquer passo (pelo menos público) no sentido de intervir no estádio. Um ano perdido, portanto, porque cada ano que passa nas actuais condições é um ano a menos de qualidade para sócios e adeptos.

PS - não estava à espera de soluções milagrosas, mas, por exemplo, de ideias. Que fossem apresentadas, que fossem discutidas. Aliás, penso que ficou de ser constituída uma comissão para este tema e até hoje não avançou.

(há uns meses, conversando informalmente com o nosso presidente, ele disse-me que a sua ideia passaria por intervir bancada a bancada, aproveitando o actual espaço. ASC começaria por deitar abaixo a bancada nascente, construindo uma nova, com diversas instalações e facilidades, e aproximando o relvado das bancadas; no futuro haveria idêntica intervenção na bancada poente; ou seja, esta ideia afasta a hipótese de um estádio novo, defendida por Paulo de Carvalho. Talvez seja mais barata e mais viável. Mas o importante seria convocar uma AG extraordinária, apresentar a proposta e avançar. Caso contrário, daqui a um ano estaremos na mesma. Estaremos ASC?)

Brito e a 'dor de cabeça' de Janeiro

Os cinco jogos de Janeiro, nas três competições, incluindo dois a meio da semana, vão obrigar a alguma gestão do plantel.
Mas uma coisa é jogar com a 'equipa B', outra é manter a ambição em todas as provas.
Por exemplo, se o Rio Ave viesse a assumir - garantida a permanência - um lugar europeu [coisa em que não acredito - nem no assumir nem no lugar], isso seria incompatível com colocar os titulares [e em poucas equipas, como no Rio Ave, se pode falar de um conjunto tão claro de titulares] a meio da semana.
Mas, por outro, acho que chegar longe na Taça seria uma coisa interessante. E isso implicaria pôr os melhores a jogar com o Guimarães. Finalmente, uma vitória em Guimarães para a Taça da Liga daria outro ânimo [num grupo onde somos os 'mais fracos']. Este jogo vai ser muito importante para as decisões que vierem a ser tomadas no futuro.
Por isso acho que - além das lesões e dos castigos - vai ser preciso fazer uma boa gestão do plantel e dos objectivos. E nesse capítulo em concreto Brito já deu provas de o saber fazer (em articulação com a Direcção, a quem compete estabelecer objectivos).

Anti-jogo na Madeira?

Todos os comentadores que li foram unânimes em reconhecer que o Rio Ave mereceu ganhar e que fez uma boa primeira parte; agora aparece este ilustrado a dizer que o Rio Ave fez anti-jogo???

Não é nada contra o Varzim...

... mas não faz sentido pensar em 'emprestar-lhes' o nosso relvado, se vamos ter cinco jogos seguidos em casa em Janeiro e se já houve queixas.

16.12.09

(Vem aí o jogo 500) Próximo objectivo chegar aos 620 jogos

... imaginem porquê!

Fogaça recuperado?

vamos ver se Fogaça é o reforço que o Rio Ave precisa na segunda volta do campeonato!
«Destaque para a evolução de Bruno Fogaça, que começou a realizar trabalho individual com bola, um bom indicador para uma possível reintegração do jogador no plantel, após algum tempo lesionado»

(1º) jogo com o Benfica é sábado...

... dia 9, às 21h15 (e dá na RTP).

PS - Di Maria apanhou dois jogos, mas pode limpar na Taça da Liga; Se Coentrão jogar eu vou aplaudi-lo. Mas de quem eu tenho mais medo é do Mantorras! Irá jogar?

15.12.09

Fábio Faria jogador jovem do mês

(acaba de ser anunciado, prémio do Sindicato e da Holmes Place)
Ficou à frente de Rui Patrício e Hugo ventura (Olhanense)

(para consumo interno)

(O mérito é sobretudo dos bons resultados do Rio Ave [porque há uma relação directa entre o número de consultas e os resultados dos jogos], mas não posso deixar de manifestar o meu agrado com o facto de ontem, mesmo sem comentários - e sabe-se como eles, muitas vezes, são geradores de audiências -, termos atingido um dos valores mais altos dos últimos meses: cerca de 260 pessoas diferentes consultaram o blogue, o que é - penso - um número muito relevante para a comunidade rioavista; nós escrevemos porque gostamos e porque queremos, mas é óbvio que o número dá ânimo)

(Vem aí o jogo 500) 86/87: de Alonso a Bragança

Mário Reis desceu em 84/85, fez uma campanha notável em 85/86 (primeiro lugar na segunda divisão) e continuou em Vila do Conde na temporada seguinte. Uma equipa com vários reforços, entre os quais o paraguaio Alonso*. Da lista podemos ver Figueiredo, Sérgio Cafeteira ou Carvalho, mas também, e entre outrosChico Faria ou Bragança!
Não foi uma época tranquila, mas por pouco a manutenção foi assegurada. De modo a poder assegurar mais 30 jogos na época seguinte.

Para os 500:
8 vitórias, 9 empates e 13 derrotas em 30 jogos
(E já vamos em 180 jogos, com 47 vitórias, 39 empates e 84 derrotas)

* Lembro-me especialmente de Alonso porque não esqueci o golo que marcou frente ao Sporting de Negrete (2-2, com uma volta ao estádio a comemorar) e porque estava a começar no jornalismo e fiz a reportagem da sua chegada a Vila do Conde (vim para ser campeão, acho que foi o que disse na altura e que motivou algum gozo)

Há apenas dois lesionados...

Fogaça e Valdir, que basicamente passaram a primeira volta na enfermaria.

(na Madeira Vítor Gomes e Gaspar tiveram, aparentemente, algumas queixas físicas, mas esta notícia é sinal de que está tudo bem)

Qual é a equipa há mais tempo sem sofrer golos?

O Rio Ave, claro. O último golo sofrido foi o de Varela (82' no Dragão); já lá vão 182 minutos.
Em Guimarães vamos manter o recorde?


Por falar em estatísticas, Bruno Gama continua a ser o que mais faltas sofre e Wires o mais faltoso (e a sorte de Bruno Gama é que Wires é da mesma equipa...)

Da miséria à opulência em 30 jogos

Encontre as diferenças.

(JPM: permite-me destacar duas notas: temos mais um golo sofrido fora - 7 contra 6 - mas temos mais seis marcados fora - 7 contra 1 - e isso faz toda a diferença!; além de que há um ano tínhamos mais cinco derrotas. E isso, sim, faz mesmo toda a diferença)

Vilas Boas eleva a fasquia - Europa

Pela primeira vez - e ainda por cima é o capitão - um jogador assume publicamente a Europa como objectivo: «O Rio Ave nunca conseguiu alcançar uma posição que permitisse a participação numa competição europeia e, neste contexto, acho que todos gostaríamos de fazer história».

O meu comentário: Vilas Boas certamente tem a noção de que, a partir desta altura, as expectativas externas começarão a subir e que aquilo que até pode ser uma boa classificação (10º, 9º, por exemplo) no final pode ser visto como um fracasso (não ter chegado à Europa). A ambição desportiva não faz mal a ninguém, mas a gestão da comunicação deve fazer-se com cuidado e com estratégia (nesse sentido as palavras de Gaspar parecem-me mais cautelosas). E como dizia Brito, recentemente, não podemos ignorar que equipas que tiveram uma primeira volta mais fraca (e que até mudaram de treinador, como o Guimarães ou o Marítimo), vão certamente melhorar.
Pessoalmente, não acredito que o Rio Ave fique em lugar europeu. Mas não deixarei de vibrar com uma classificação histórica, como é óbvio.

Guimarães-Rio Ave (Taça da Liga) é domingo (3/1)...

... às quatro da tarde.
Ou seja, domingo à tarde lá teremos de ir a Guimarães, para começar o novo ano (e resssacar de um fim de semana sem futebol).

14.12.09

(Vem aí o jogo 500) A elite do futebol português

(número de jogos disputados na primeira divisão)
Benfica: 2091
FC Porto 2091
Sporting 2091
Belenenses 1963
V Guimarães 1881
Setubal 1731
Braga 1615
Boavista 1534
Académica 1493
Marítimo 971
Beira Mar 768
Farense 754
Salgueiros  740
Leixões 653
Atlético 632
Varzim 618
CUF 610
Barreirense 592
Estoril 576
Amadora 540
Rio Ave 499
Gil Vicente 480
(fonte: Cadernos de A Bola, actualizados até à 13ª jornada; em itálico os clubes que não estão na primeira divisão ou já não existem)

Um golo vindo do banco

Dos 13 golos que marcámos até agora na Liga, apenas um foi marcado por um jogador saído do banco. Aconteceu em Paços de Ferreira, 5ª jornada. Foi Adriano aos 80 minutos o autor da "proeza", 4 minutos depois de substituir Vítor Gomes. Curiosamente, Vítor Gomes tinha marcado o 2-0 no jogo anterior em casa com o Nacional, aquele que continua a ser o seu único golo. Entre os dois jogadores que até disputam o mesmo lugar no onze há uma diferença de 420 minutos de utilização em favor de Gomes.

O Rio Ave tem marcado em média 1 golo por jogo, e sofrido 0.77. Um golo marcado a cada 90 minutos, um sofrido por 117 minutos jogados. 9º melhor ataque, 3ª melhor defesa, empatado com o Porto.

Como nunca estivemos

Em termos classificativos já estivemos melhor, mas no que toca ao principal objectivo do clube, assegurar a manutenção, nunca estivemos tão bem.

São agora 10 pontos de vantagem sobre o 15º lugar, 3 vitórias e 1 empate que nos separam do Olhanense.

Eram 39 os pontos possíveis de serem somados até agora. Os nossos 19 são, grosso modo, metade desse valor, o que é um valor muito interessante.

Gaspar, obviamente o rei! (ACT)

Gaspar foi o mais pontuado na jornada 13 (28 pontos); e se já estava em primeiro lugar, mais à frente ficou.
Algumas notas mais:
- Faria e Carlos fazem a perseguição (com 26 e 24, respectivamente);
- Zé Gomes aparece muito bem posicionado, também com 24.
- Depois há três jogadores com 23 pontos (Vilas Boas, Wires e Bruno Gama);
- O JN falhou a pontuação de Tomás, pelo que aparece temporariamente com 19 pontos Acabei de confirmar que João Tomás recebeu nota 6, o que dá 25 pontos e o terceiro lugar na jornada desta semana;
- Chidi foi o titular menos pontuado (apenas 18) - menos 10 pontos do que o melhor é significativo;

E ainda dizem que os blogues não valem nada...

O campeonato já ía com quase quatro meses e Gaspar ainda não tinha marcado! Vai daí, houve um pedido expresso aqui feito para que ele o fizesse. E Gaspar não desiludiu. Já vai em dois golos em um mês: marcou para a Taça e agora para o campeonato.
És o maior, Gaspar!

PS - concordo plenamente.: "Somos ambiciosos. Estamos na Taça da Liga, na Taça de Portugal, no 5.º lugar da Liga. Claro que o nosso objetivo não é a Europa, pois temos de ver a realidade do clube".

(Vem aí o jogo 500) Não está nada previsto?

Por aquilo que me apercebi a Direcção não está a preparar nada de especial para assinalar os 500 jogos do Rio Ave no principal campeonato português.
É pena.
E é pena porque vai demorar talvez 20 anos para se voltar a assinalar uma data como esta (os mil jogos).
E porque há apenas 21 equipas que atingiram esse número (sendo que apenas 10 estão na primeira divisão).

À falta de melhor, porque não tentar levar 500 sócios/adeptos a Guimarães, oferecendo 500 bilhetes e assim podermos fazer uma grande festa.
(Com ou sem organização eu o Gil vamos!)

O 'caso'-Adriano

Depois de ter sido o suplente mais usado no plantel, Adriano entrou na sua fase negra. Primeiro ficou de fora no jogo com o FC Porto por 'andar com muito sono' (conforme ouvi dizer), depois teve nova oportunidade com o Belenenses mas falhou (escrevi então que «Adriano pode muito bem não ser aquele jogador que recebeu tantos elogios no início da época»). Pelos vistos Brito teve a mesma leitura e deixou ficar o médio em Vila do Conde (mesmo sem Tarantini e com alguns jogadores no meio campo não a cem por cento, o que mostra que para o nosso treinador o assunto é importante).
Esperemos para ver como será nas próximas jornadas, mas sabe-se que Brito não facilita. Adriano vai ter de se pôr fino (e se em 'brasileiro' isto não se perceber, alguém no balneário lhe irá certamente explicar).

PS - de qualquer forma o que se deseja é que Adriano volte não só aos bons momentos mas até que supere tudo aquilo que já nos mostrou

13.12.09

(Marítimo) Gaspar marca! Rio Ave vence; e já tem 19 pontos.

O Rio Ave ganhou na Madeira!
um golo de Gaspar fez a diferença (Gaspar marcou aos 20', e com o pé!)

A surpresa no onze inicial chamou-se Chidi, que substitui Sidnei (no banco). Espero que, hoje, Chidi desminta todos aqueles que, como eu, têm duvidado das suas qualidades.
Serrão foi o 19º e vê o jogo na bancada.
Primeira substuição aos 56': sai Chidi («passou ao lado do jogo», disse o Vidal) e entrou Sidnei;
Entrou depois Ricardo Chaves para o lugar de Vítor Gomes (lesionado, mas ao que parece não no ombro ) e ainda entrou Evandro, para o lugar de Bruno Gama.
Paulo Vidal, os ouvidos de Vila do Conde, escolheu Vilas Boas como o homem do jogo (a melhor exibição de sempre de AVB, diz Vidal!!), a par de Gaspar.

São 19 pontos somados. Qualquer que seja o balanço que se faça da primeira volta, e a dois jogos do fim, terá de ser sempre positivo.

11.12.09

(Marítimo) Vilas Boas, Sidnei e Vítor Gomes viajam, Adriano não

Brito leva à Madeira não os 20 do costume mas 19:
Guarda-redes: Carlos Fernandes e Mora.

Defesas: Gaspar, Zé Gomes, Bruno Mendes, Fábio Faria e Sílvio.
Médios: Ricardo Chaves, André Serrão, Vitor Gomes, André Vilas Boas, Tiago Terroso e Wires.
Avançados: Evandro, Wesllem, João Tomás, Chidi, Sidnei e Bruno Gama.

Notas:
ficam sete em Vila do Conde: Magno, Valdir, Jeferson, Adriano e Trigueira por opção; Tarantini e Fogaça por estarem lesionados.
A ausência de Adriano é, à partida, surpreendente (sobretudo porque depois do castigo no jogo com o FC Porto, foi convocado e jogou com o Belenenses; é a segunda vez em três jogos seguidos, que não aparece); o facto de Vítor Gomes, Sidnei e Vilas Boas viajarem é uma óptima notícia. Trigueira, desde o jogo com o Esmoriz para a Taça de Portugal, nunca mais foi convocado.

Um reforço que eu aprovo

Mas que como não sou eu que decido, não passa de um desejo.

Ricardo Fernandes rescindiu com o clube cipriota onde jogava. É um bom jogador, um organizador de jogo como não temos no plantel e à primeira vista encaixa na perfeição nas excepções que Henrique Maia definiu para poder mexer no plantel.

Por que não tentar?

A 'onda' de lesões

Ja repararam que há 15 dias quase não havia lesionados e agora - apesar do panorama mais desanuviado - há várias dores de cabeça para Brito?

Por estas (e, sobretudo por outras), é que o outro dizia que o que é verdade hoje é mentira amanhã.

Nao entra nem sai ninguém?

... é pelo menos o que garante Henrique Maia:  «Não vai sair nem entrar ninguém. O clube entende que é o melhor que tem a fazer para proteger o grupo de trabalho e, assim, dar continuidade à boa época que está a fazer", afirmou a Record, ressalvando o eventual surgimento de uma situação tentadora, tanto no plano das contratações como das vendas: "Não queremos mesmo deixar sair ninguém e, quanto a aquisições, elas só serão feitas se algum clube libertar um jogador que, realmente, faça a diferença pela positiva. De outra forma não vamos mexer em nada.»


O meu comentário: 
- Há a questão de Carlos ir para a CAN; espero para ver; 
- há ali um pormenor a que vale a pena estar atento: «quanto a aquisições, elas só serão feitas se algum clube libertar um jogador que, realmente, faça a diferença pela positiva»; é porque há alguma coisa debaixo de olho... Meio campo?
- não haverá empréstimos, portanto;
- ... e é sempre bom ouvir Henrique Maia!

Carlos, o guarda-redes mais valioso

A Bola considera que Carlos é, nesta altura, o guarda-redes mais valioso do campeonato. Tem 40,5 pontos e está em 11º na lista dos mais valiosos (Alan do Braga lidera). Eduardo é 15º, Rui Patrício 19º, Quim 22º e Nilson (para mim o melhor guarda-redes em Portugal) em 23º.
É motivo de orgulho para o guarda-redes e para todos nós. A explicação até pode ser, em parte, esta, mas o mérito de Carlos não se lhe pode tirar.

PS - só há mais um jogador do Rio Ave nos 30 mais valiosos de A Bola: Fábio Faria, em 28º lugar (31,5 pontos)

10.12.09

Um treino com quase todos

O facto de Vítor Gomes, André Vilas Boas, Tarantini e Sidnei terem treinado é uma excelente notícia. Isto não significa que estejam a cem por cento e não surpreenderia que por exemplo Sidnei, por paragem mais prolongada, ou Vítor Gomes ficassem de fora da convocatória (vem aí tempos difíceis e se calhar mais vale não arriscar).

O Rio Ave na Europa...

Não acredito que o Rio Ave termine o campeonato em lugar de acesso a uma competição europeia*. Isso não impede que a equipa se inscreva, prazo que termina a 15 de Dezembro (não vale a pena repetir a cena 'macaca' de há alguns anos).
Outra coisa muito diferente é se, apurado, o Rio Ave deveria participar numa competição europeia. Para fazer a figura do Setúbal, que há uns anos apanhou sete da Roma, ou do Paços de Ferreira que se apurou esta época mas queria que a UEFA lhe pagasse as viagens por não ter dinheiro, mais vale ficar em Vila do Conde. Quem não tem dinheiro não tem vícios (e isso não é vergonha nenhuma; vergonha são as situações descritas anteriormente). Talvez fizesse sentido, nesse contexto hipotético, um referendo aos sócios.

* a não ser pela via da Taça de Portugal, a minha fezada desta época!

O Marítimo-Rio Ave da época passada

... faz-me lembrar duas coisas:
1) o último golo de Niquinha no campeonato;
2) o escândalo que foi o golo do Marítimo, depois de uma agressão a Paiva, que lhe partiu alguns dentes e deu o empate;

(o empate não era mau perante o actual Marítimo, a equipa mais forte das últimas jornadas; mesmo sem Niquinha. Mas sem roubalheira, por favor)

Saber honrar a nossa história

Uma das coisas boas desta tentativa de juntar elementos sobre os 500 jogos do Rio Ave no principal campeonato português (mesmo não conseguindo concluir) é, para mim, recordar nomes e factos esquecidos ou, mesmo, aprender sobre outros.
E uma das conclusões a que cheguei é que, pelo menos nas duas últimas décadas, o Rio Ave não tem sabido honrar a sua história. Três, entre outros, exemplos que mereceriam já ter sido alvo de evocações, de homenagens (e há muitas maneiras de o fazer, por exemplo durante o jantar anual de fim de época): Félix Mourinho, Duarte e N'Habola. Estão (bem!) vivos e são merecedores dessas homenagens.
Um clube sem passado é um clube sem identidade. Nós temos um passado de que nos podemos orgulhar. Talvez ainda falte criar uma verdadeira identidade.

9.12.09

(Vem aí o jogo 500) 84/85: a descida de divisão

Pelo quarto ano consecutivo o Rio Ave apresentou-se na primeira divisão (foi a melhor sequência de sempre, juntamente com o período 1996-2000).
E apresentou-se com a equipa mais desfalcada do que aquela que brilhou nas restantes épocas: ALfredo e Casaca foram para o Boavista, N'Habola também saiu; É certo que ainda lá estavam Brito ou Duarte, Carvalho ou Pires, mas há diversos nomes novos. Nesta lista podemos encontrar o jovem Rui Palhares, recolhido agora em Labruge! e nesta está Passo, que é agora o nosso dirigente Toni Passo (e não Passos, como aparece na imagem). Mourinho, que iniciou a época, acabou por sair a meio* e ficou, como técnico, o ex-jogador Mário Reis. Foi a estreia daquele que, por cinco épocas, foi nosso treinador (embora já tido uma breve experiência em 1980, também em Vila do Conde). Não foi uma boa estreia, mas Mário Reis haveria de recuperar o tempo perdido com a subida de divisão na temporada seguinte, já que se manteve em Vila do Conde. Os que têm melhor memória lembram-se do final dramático dessa época: no último jogo, na chamada liguilla, Baltemar Brito falhou um penalti (frente ao Chaves) e o Rio Ave desceu.
Foi o ano em que regressámos à segunda divisão (entre outros, com o Varzim). Foi por pouco, mas descemos.

Para os 500:
7 vitórias, 9 empates e 14 derrotas
(e assim vamos com 39 vitórias, 30 empates e 71 derrotas em 150 jogos)

PS - foi o ano em que o pouco reconhecido Samuel abandonou o futebol.

* Recorri a dois ex-jogadores do Rio Ave para confirmar esta informação; é que o zerozero também se 'engana'...

Lesão de Faria: só susto

Está mais desanuviado o panorama na enfermaria rioavista. O susto ontem de Fábio Faria foi isso mesmo, susto e os casos antigos começam a dar sinais de recuperação. Parece certo, de qualquer forma, que Vilas Boas estará ausente e que Sidnei e Vítor Gomes ainda não serão opções para a Madeira. Tarantini também é dúvida.

O próximo troféu que o Rio Ave vai ganhar...

vai ser na Califórnia!
(e eu vou!)

Números à 12ª jornada (de Wires a Evandro, passando por Gaspar e Carlos)

- Wires confirma uma faceta que não se lhe conhecia, pelo menos de uma forma tão acentuada: é o mais 'indisciplinado' do plantel (cinco amarelos e um vermelho); Vilas Boas, que tinha essa fama, está em segundo, mas distante;
- Carlos perdeu a liderança isolada do 'Rei do Ave' e emparceira agora com Gaspar. Só há mais um jogador com 300 pontos ou mais (Faria). Bruno Gama (299) está em quarto e parece, nesta altura, que só quatro jogadores têm condições para ganhar (ainda que falte muito campeonato, há 27 pontos a separar Tomás, 5º, de Bruno Gama).
- esta semana estreou-se mais um jogador, Evandro. Do plantel há apenas cinco jogadores que não jogaram: Trigueira,  Jeferson, Valdir, Serão e Terroso. Terroso estreou-se no banco;
(estes e outros números aqui)

8.12.09

Problema estatístico

Problemas com o serviço de alojamento onde colocamos as estatísticas que vamos compilando sobre o Rio Ave impossibilitam a sua disponibilização. Se o problema persistir teremos de encontrar novo local para alojar essa informação.

"Problemas técnicos aos quais o 'Reis do Ave!' é alheio, impossibilitam bla, bla, bla..."

Chidi e Gaspar, os reis do ave (em jornada equilibrada)

Chidi e Gaspar recolheram 26 pontos e por um destacaram-se de Carlos, Faria, Zé Gomes, Wires e Bruno Gama (todos com 25). Ainda há Sílvio e Vilas Boas com 24 e Tomás com 23, naquela que terá sido a jornada mais equilibrada de sempre. Só Ricardo Chaves destoou, ele que foi o titular menos pontuado (18, quatro mais do que Adriano). Se para Gaspar já é habitual liderar ou estar nos lugares da frente do 'Rei do Ave', para Chidi é uma estreia.


PS - Pelo menos para A Bola e para o Jornal de Notícias, Chidi foi o mais pontuado. Em todos os meios consultados recebeu a nota mais alta ou das mais altas, excepto na minha avaliação. Cada um que tire as suas ilações, como é óbvio. Eu defendo a minha com os mesmo argumentos que apresentei uma hora depois do jogo acabar: dois remates à baliza e três cruzamentos em 90 minutos é muito pouco para quem tem como função (tentar) marcar golos ou criar perigo (mudaria a minha nota, como já fiz uma vez, se me apresentassem números diferentes; não havendo, resta a subjectividade de cada um). O ano passado já passei por este mesmo filme, com um outro jogador que já andou pelo Chipre e agora cria perigo em Setúbal. O Rio Ave está acima de tudo (mas, insisto, é apenas uma votação!)

Não vamos na máxima força para a Madeira?

Vamos apanhar o Marítimo na pior altura possível (estão no quarto lugar, com uma recuperação impressionante de Mitchel van der Gaag) e pelos vistos não vamos na máxima força. Hoje A Bola diz que Vítor Gomes só deverá voltar a jogar em 2010 e agora lesionou-se Fábio Faria (já tinha sido Vilas Boas antes). A boa notícia é que Sidnei estará perto de regressar.

Só Cardozo cabeceia mais do que João Tomás

Cardozo tem quatro golo de cabeça (e Di Maria e companhia para o servir), João Tomás tem três.

O tormento de Bruno Gama continua

Já são 41 as faltas sofridas por Bruno Gama. Eu penso que isso pode estar a influenciar o seu rendimento.

7.12.09

Tarantini e o dedo do pé

Está explicado porque é que Tarantini foi ausência de última hora do jogo de sábado. É dedo pequeno pé...

Fim dos comentários neste blogue

A partir desta data e por decisão minha acabam os comentários neste blogue.

Quando não há grandeza mental para utilizar devidamente um espaço de debate, significa para mim que não faz sentido mantê-lo. Na realidade, assemelha-se a ter dado a ler "A introdução ao pensamento complexo" a miúdos de 2 anos de idade. Lamento por quem tornou este blogue um espaço de referência para falar do nosso Rio Ave. Refiro-me a todos aqueles que aceitando ou não as nossas opiniões, as debateram e criticaram com elevação. Aos que não sabem ouvir opinião contrária à sua e têm como ocupação maior das suas vidas limpar o cotão do seu umbigo, lamento estragar-lhes o brinquedo.

Não vi o Belenenses

Falhei o jogo com o Belenenses porque fiquei preso longe de Vila do Conde no imenso dilúvio da tarde\noite de sábado. E sem tv, rádio ou internet. Pelo que li depois sobre o jogo, pelo que vi pelos resumos da tv, opinião mediada portanto, concluo que se aceita o resultado.
Satisfeito não me deixa, mas um ponto é um ponto e mais vale somar um que nenhum.

Rio Ave-Guimarães para a Taça de Portugal (cinco seguidos em casa) (ACT)

Três jogos com o Guimarães em pouco tempo: além do Guimarães-Rio Ave (14ª  jornada, já dia 19/12) e do  Guimarães-Rio Ave (Taça da Liga, no dia 2/01), há agora o Rio Ave - Guimarães para a 5ª elim. da Taça (19/20/21 Jan?)

É um jogo em casa, é um jogo para ganhar e assim chegar aos quartos de final da Taça.

PS - são, portanto, cinco jogos seguidos em casa; atenção ao relvado!

ACTualizo a 8/12: O Jogo diz que são sete jogos em Janeiro. Que não nos falte a bola!

6.12.09

A percentagem do passe de Fábio Coentrão

O sempre informado 'aqueduto' recuperou uma indicação aqui dada dois dias antes: a diferença é que enquanto eu perguntava se seria verdade que o Rio Ave abdicara da percentagem do passe de Fábio Coentrão que ainda detinha (os 20% de um futuro negócio), no 'Estádio dos Arcos' pode ler-se que «pelo modo como todo o processo do Fábio Faria/Benfica foi gerido, palpita-nos que o Rio Ave Fc já não é detentor de qualquer percentagem sobre o Fábio Coentrão».

O meu comentário: não quero acreditar que assim seja, que o Rio Ave tenha trocado dois ou três milhões de euros de uma (hipotética, é certo, mas cada vez mais provável) venda por mais meio milhão de euros já agora. Seria um péssimo negócio, em nada compatível com o prestígio empresarial do nosso presidente e sobretudo com aquilo que me parecem ser os interesses do Rio Ave. Como não acredito que assim seja, e como não possuo qualquer informação, espero para ver.

5.12.09

(Belenenses) Um árbitro que vê mal e uma equipa que não teve força

Acho que não haverá nenhum rioavista que não ache que podiamos e deviamos ter ganho. O Belenenses foi um adversário fracote, que deu menos oposição do que o árbitro e o relvado.
O Rio Ave foi pouco pressionante, esteve desinspirado e - o que mais me custou - acabou o jogo sem dominar o adversário (falta de força?).
A falha esteve claramente no meio campo (ver um-a-um abaixo), muito receoso e sem audácia. Até por aqui se vê que Vítor Gomes é claramente uma mais-valia e que Adriano pode muito bem não ser aquele jogador que recebeu tantos elogios no início da época. (voltarei ao tema durante a semana, mas se há algo a corrigir no plantel em Janeiro é um médio criativo).
Brito desiludiu-me: pelo meio campo de retranca, pela aposta repetida em Chidi*, pela dificuldade em reagir ao marasmo, pela substituição a dois minutos do fim (para quê?). Nota 1 para o míster.
O melhor em campo, sem que tenha havido grandes exibições, foram... dois (Dupont e Dupond, Gaspar e Faria). Dois destaques ainda, pela positiva: para Carlos e para Bruno Gama.
Finalmente a arbitragem: há três lances para penalti na área do Belenenses (36´, 38´e 43´) e uma na do Rio Ave (a de Chidi). Os dois primeiros são indiscutíveis e podiam ter dado golo (há ainda um fora de jogo mal tirado a Tomás na segunda parte). O Rio Ave, desta vez, pode dizer que foi prejudicado. Fala Carlos!

* Ganhou três cantos, e fez dois remates à baliza. Em 90 minutos de muita corrida e esforço.

(Belenenses) Um a um: a defesa aguenta

(como sempre as nossas pontuações em sequência; as do Gil a verde)

Carlos 3 (pouco trabalho, mas sempre eficaz)
Zé Gomes 1 (achei-o demasiado desastrado, apesar de aplicado)
Gaspar 3 (ao seu nível)
Fábio Faria 3 (não dá 'tréguas' a Gaspar; muito bem)
Sílvio 2 (pouco ousado no ataque mas seguro)
Vilas Boas 2 (apagado na primeira parte, mais em jogo na segunda)
Wires 1 (desinspirado, sem criatividade e um pouco receoso; mas melhor do que no último jogo)
Ricardo Chaves 1 (não se viu)
Bruno Gama 2 (lutador até mais não; o melhor do ataque)
Tomás 2 (podia ter marcado; continua em forma)
Chidi 1 (dois relates à baliza, compare-se com Bruno Gama)
Adriano 1 (desiludiu; culpa do terreno?)
Evandro 1 (não teve tempo; a nossa classificação é de 1 a 3)

4.12.09

(Belenenses) Vítor Gomes e Sidnei de fora

Brito convocou, como faz quase sempre, 20 (neste caso os 20 disponíveis):
Baliza: Carlos Fernandes e Mora.
Defesa: Gaspar, Jeferson, Zé Gomes, Bruno Mendes, Fábio Faria, Sílvio e Magno.
Meio-Campo: Ricardo Chaves, André Vilas Boas, Tiago Terroso, Adriano, Wires e Tarantini.
Avançados: Evandro, João Tomás, Wesllem, Chidi e Bruno Gama.

Notas: Trigueira continua na travessia do deserto (é o único, dos não-convocados, que não está lesionado); Sidnei e Vítor Gomes não recuperaram; Fogaça, Serrão e Valdir também estão fora;

Dois clubes quase em falência

O Varzim e o Beira Mar parecem estar demasiado perto do fim - e quando olhamos para a situação destes dois clubes só podemos agradecer à visão que os nossos dirigentes tiveram na promoção de mais-valias resultantes da venda de jogadores, sobretudo da formação local.
Não são dois clubes indiferentes ao Rio Ave: somos sócios honorários do Beira Mar e relativamente ao Varzim só posso dizer isto: se acabarem nunca mais poderemos fazer um enterro quando descerem de divisão. Agora a sério, espero sinceramente que isso não aconteça.

Só se Tomás não quiser!

Claro que João Tomás é para renovar. O mais depressa possível. Faz certamente mais uma época em grande!

Ainda o negócio de FF

... que continua sem confirmação oficial.
O Record de hoje diz que o Rio Ave tem direito de preferência na lista de dispensas do Benfica da próxima época (o que não sei se é bom se é mau...). E ontem na net circulavam coisas como esta: «O negócio parece envolver verbas a rondar os 500 mil euros, uma pequena percentagem de uma futura transferência e o direito de preferência do Rio Ave na lista de dispensas do Benfica para a próxima época». Haverá muito 'ruído' daqui para a frente, resta estar atento.

3.12.09

Belenenses é importantíssimo...

diz Brito, porque tem de dar 3 pontos (e não «porque vamos defrontar uma equipa que precisa de pontos e cuja posição na classificação não condiz com o seu real valor», alertou o técnico dos vila-condense»)

Debitar na conta do Jorge Mendes!

Caro presidente ASC: nada de pagar 600 mil euros ao Jorge Mendes por causa do Fábio Faria. Primeiro temos de descontar aquilo que temos gasto no posto médico com as maleitas do Valdir. E só no fim da época acertar o que houver a pagar; não vai sobrar muito...

(Vem aí o jogo 500) 83/84: talvez a melhor época de sempre

Terceira época consecutiva do Rio Ave na primeira divisão, um feito notável para uma equipa que só em 1979/80 chegou ao topo do futebol português.
E depois do 8º lugar anterior, registou-se mais uma época de sucesso: 9º lugar (atrás do Varzim, mas nem tudo pode ser pefeito)!
Na base do sucesso alcançado está a manutenção da estrutura da equipa com Alfredo, Brito, Carvalho, Pires, Duarte, Quim, N'Habola ou Adérito, entre outros. Aqui está a lista completa do plantel, para a posteridade (N'Habola destacava-se pelos golos).
Mas esta foi também a época em que Félix Mourinho regressou a Vila do Conde e em que fomos à final da Taça de Portugal.
Nesta temporada, e pela primeira vez na sua história, o Rio Ave conseguiu um ponto em Vila do Conde com o FC Porto (empate a zeros, antes da grande final).

Para os 500:
11 vitórias, sete empates e 12 derrotas
(ou seja, 120 jogos, 32 vitórias, 21 empates e 57 derrotas)

(crédito Fernando Soares)