27.5.09

Balanço final da época 2008-2009 transformado em números

Há quem queira transformar mentiras em verdades repetindo-as incessantemente. A crueza dos números desmistifica muitas coisas, esclarece outras e ainda noutros casos deixa-nos surpreendidos.

Os leitores deste espaço não costumam prestar grande atenção aos balanços que temos feito atendendo aos pouco comentários e análises que surgem. No entanto, por se tratar de números concretos e que em muito ultrapassam a nossa ainda que irrelevante opinião, no fecho desta época desportiva deixamo-vos mais uma vez com uma análise quantitativa da mesma.

Por se ter tratado de uma época em que contamos com 2 treinadores, foram feitas duas análises. A primeira com todos os números acumulados durante a época e uma segunda com dados separados pelos dois treinadores.

Bom divertimento!

Encontram tudo aqui:


7 comentários:

Aleluia disse...

Comparando resultados e exibições não há duvida que o Rio Ave Carlos Brito ganha ao Rio Ave de João Eusébio.
Também não há dúvidas que sem os reforços de Inverno Carlos Brito nada fazia com os jogadores disponíveis no início do campeonato, simplesmente porque não seriam úteis no estilo de jogo de Carlos Brito.
Também não tenho dúvidas que João Eusébio não saberia tirar proveito dos jogadores em Janeiro contratados.
Muito importante a acção da direcção que soube trazer para a equipa exactamente os jogadores que a equipa necessitava para o treinador por esta direcção contratado.
Mérito para João Eusébio por algumas contratações efectuadas, por alguns jogadores que com ele cresceram e pela subida na epoca passada. O estilo de jogo de grande consistência a meio campo é muito proveitoso na segunda liga, mas a primeira liga obriga a mais e isso João Eusébio não consegiu ou não pode, viu-se pela equipa que preparou para esta época. Nota que de todos os avançados do inicio da epoca o único aproveitado por carlos Brito foi o Chidi que no Verão passado chegou a estar vendido para a Roménia.

s.oliveira disse...

Então também comento eu.
No que respeita às substituições, em 30 jornadas só por sete vezes é que os resultados foram diferentes. Ou seja, em 90 substituições possíveis os dois treinadores interromperam os jogos por 89 vezes para trocarem jogadores. Entre a primeira e última substituição os resultados raramente se alteraram.
O que é que isto quer dizer?

Eusébio
5ª jornada DV / DV / VV
6ª jornada EE / VE / EE
12ª jornada ED / DD / DD
Brito
18 ª jornada DD / DD / ED
19 ª jornada EV / VV / VV
21 ª jornada EE / VE / VE
29 ª jornada ED / ED / DD

Alex Barros disse...

Começo por dizer que o trabalho efectuado é brilhante. Parabéns!
No entanto, é curioso ainda não ter visto escrito que a equipa escolhida por Paulo Carvalho para discutir a Liga nunca teria possibilidades de por lá se manter. Porque razão o fez, ele que até conhece de futebol, gostaria de o saber? Logo, a comparação efectuada entre os dois treinadores não será a mais justa para com Eusébio.
Felizmente que tudo se resolveu a tempo, com a análise e tomada de decisão adequada da actual Direcção.Parabéns portanto a ela!

João Paulo Meneses disse...

mas já reparou que o meio campo que fecha a época estava no Rio Ave desde o início da época?
A lacuna - sempre se disse e o futuro mostrou que era certo - era o ataque

Anónimo disse...

O Paulo de Carvalho e o Eusébio, não fizeram a equipa que queriam porque não havia dinheiro, logo as contratações tinham que ser tiros no escuro (jogadores da II divisão) pois para ter jogadores da liga de honra ou da primeira liga, é preciso que Eles estejam em final de contrato ou ter dinheiro para os comprar (o que não é o caso do RIO AVE), logo como o Paulo de Carvalho não queria jogadores emprestados (quantos tinhamos no inicio da época, e com quantos acabamos a época...), tinhamos que contratar jogadores que estivessem a despontar e fossem de graça ou muito baratos, que foi o caso de M.Lopes, Silvio, Semedo, Tarantini. Bruno Novo e Jorge Humberto são dois casos diferentes que só o Paulo de Carvalho poderá explicar.
Quando em Dezembro pedimos os jogadores emprestados continuava e continua a não haver dinheiro, logo pedimos emprestados e tinham que ser bons jogadores porque no inicio da época ainda dá para dar tiros no escuro, em Dezembro ou se vai buscar jogadores que se sabe que são uma mais valia, ou então mais vale estar quieto, e foi o que aconteceu, Coentrão, Yazalde, Edson, foram realmente mais valias e Moutinho e Candeias por razões diferentes não foram tanto quanto isso.

O CATIVO

João Paulo Meneses disse...

no inicio de época tambem pedimos emprestados... o ANdré Carvalhas, que, aliás, nem teve oportunidade de jogar! que diferença...

Anónimo disse...

"logo como o Paulo de Carvalho não queria jogadores emprestados (quantos tinhamos no inicio da época, e com quantos acabamos a época...),"

"logo pedimos emprestados e tinham que ser bons jogadores porque no inicio da época ainda dá para dar tiros no escuro, em Dezembro ou se vai buscar jogadores que se sabe que são uma mais valia"

PERCEBE PORTUGUÊS

O CATIVO