5.2.09

Depois do site, a sede

Um leitor lançou, nos comentários do texto anterior, o seguinte desafio «vamos salvar a sede, na Praça da República, do nosso Rio Ave? Está a cair aos bocados, completamente esquecida, de tudo e todos...Compra...não compra...faz obras...não faz obras...Vamos restituir-lhe a dignidade?»

Eis a resposta que deixei no mesmo espaço, mas que pede outros contributos: «(o problema d)a sede não tem cura - e tenho pena que nenhum dos responsáveis do Rio Ave tenha coragem para o assumir (critico por exemplo Mário de ALmeida ou Paulo de Carvalho). Porquê? A sede é alugada, o proprietário não demonstrou interesse em fazer obras (segundo se ouviu) e provavelmente não lhe interessa ter o Rio Ave como inquilino. O Rio Ave não tem dinheiro para comprar nem para fazer obras (que não tem de fazer). Mas será mesmo necessária aquela sede, que nem é propriedade do Clube? Com que utilidade

6 comentários:

Anónimo disse...

Em primeiro lugar deveria definir-se em Assembleia Geral se o Rio Ave deve ou não adquirir a sede.
Sou dos que defendo,havendo possibilidades financeiras, a aquisição da sede, não tanto pela utilização que ela tem, mas pelo rico passado que teve (onde na minha meninice passei momentos memoráveis, muitas alegrias e tristezas). Este é um argumento puramente egoísta da minha parte. E pelo que no futuro se poderia extraír desse espaço. Também sei que as dificuldades do Rio Ave são enormes e para a sua aquisição teria de se fazer uma mobilização como quando se fez a compra do velho Campo da Avenida (a comissão de Angariação de Fundos reteria as verbas angaridas em conta própria - caso contrário poderia acontecer como no passado distante: a direcção chegou a ter verbas destinadas para esses fim e gastou-as noutras prioridades).
Caso a Assembleia Geral não opte pela sua aquisição, que reconheço não ser uma das prioridades fundamentais, e face ao seu estado deplorável e de degradação extrema - a clarabóia já não existe, as águas das chuvas entram por esse espaço, também pelo telhado e pela janelas, tudo em risco de ruína - então devia-se pura e simplesmente rescindir o contrato de arrendamento.
Para uma ou outra solução, nenhuma me repugna, há que meter mãos à obra, rapidamente.

Anónimo disse...

Concordo com o que foi dito no post anterior, pois não fazer nada não é solução

João Paulo Meneses disse...

o Rio Ave não tem dinheiro para isso; até me admira que o «socorro», sempre tão bem informado, admita sequer a hipótese de que haja dinheiro para isso. Mas vamos imaginar que sim, que vendemos o Sílvio por dois milhões (já que o Miguel Lopes foi nos saldos...); gasta-se um dinheirão na compra, fazem-se obras e depois ocupa-se a sede com quê?

Anónimo disse...

JPM ou não percebeste bem o que eu disse, ou fiz-me entender mal. Entendo que a verba para adquirir a sede não deve sair das receitas do Rio Ave, mas sim que se constituísse uma comissão de angariação de fundos, à semelhança do que aconteceu aquando da aquisição do velhinho Campo da Avenida, e se fizesse um "peditório" concelhio para esse efeito. bem sei que nesta época de crise é bem mais dificil.
Entendo que a direcção do Rio Ave, face aos parcos recursos de que dispõe,terá dificuldades de canalizar verbas para esse fim.
Mas a mobilização dos sócios, adeptos e vilacondenses em geral, poderia ser uma forma. Só isso.

João Paulo Meneses disse...

realmente não tinha chegado lá; já tem mais lógica. Mas imaginando que isso seria viável/possível, falta perceber para o que é que servi(ri)a a sede? Para aumentar as despesas correntes, certo? (mais um café na zona...)

vamos ser pragmáticos; a sede do clube é no estádio.

Anónimo disse...

JPM,
também disse que aquela posição era puramente egoísta da minha parte - pelo que aquela sede me faz recordar, os bons e os maus momentos do clube no tempo da minha meninice: Rio Ave na regional, ia-se de autocarro, velhinho, velhinho, motor central, vidros que não fechavam, etc. A equipa saía e regressava sempre à sede, no "Terreiro". Quando se ganhava, começava-se a apitar à entrada de Vila do Conde, quando se perdia era o silêncio total (o mesmo acontecia com o Fluvial Vilacondense).
Obrigado por me permitires estas recordações.