O 4-3-3 de Carlos Brito e as questões que suscita

Se Brito mantiver os seus princípios futebolísticos, iremos ver - nomeadamente em casa - o 4-3-3 (que raramente vimos com Eusébio).
O problema é que para o 4-3-3 são precisos jogadores nos extremos do ataque. Deixo aqui uma sugestão: com Fábio Coentrão na esquerda, Miguel Lopes poderia fazer a direita. É verdade que já escrevi que não acredito que ele vá continuar em Vila do Conde a partir deste mês, mas pode haver milagres... André Carvalhas (se continuar em Vila do Conde) teria finalmente a sua possibilidade e Semedo tem algumas características (penso) que o podem ajudar junto à ala.
Para o lugar de Miguel Lopes na defesa, o Rio Ave tem duas boas opções: Wires e Vítor Gomes (o primeiro mostrou-o em Braga).
Continua a faltar um goleador, alguém que possa, na segunda-volta, fazer seis ou sete golos. E Carlos Brito costuma gostar de ver um criativo atrás do ponta de lança; já não há Ricardo Nascimento, há Livramento; será suficiente?
Contratar mais defesas é que não; há excesso de gente e os que nunca jogaram precisam de oportunidades.