12.5.08

Com vibrante animação...

«Queremos louvar tuas glórias
Neste rincão de encantar,
E celebrar as vitórias
Da juventude sem parar,
Que nos campos da peleja,
Por ti dá o seu coração,
Para que sempre louvado seja,
Vila do Conde, o teu brasão,

Lutar, lutar,
Com fibra de campeão!
Querer vencer
Com vibrante animação!
E superar,
Sempre, sempre, teu rival!
És, Rio Ave,
Muito nosso, sem igual!»

(isto com som é outra coisa, mas não tenho...)

3 comentários:

Anónimo disse...

Foi emocionante, valeu a pena.
VIVA RIO AVE

ALLEZ RIO AVE ALLEZ

agora é que é:

CHOCOLATE... se é que me entendem.
tn8

Anónimo disse...

eu tenho a música se quiseres é só dizer envio por mail...
tn8

Anónimo disse...

Não há palavras para descrever a tarde do último domingo.
Podem-me jurar a pés juntos que o que se passou nas bancadas do Marcolino de Castro seria igual com outros adeptos de outros emblemas. Mas eu não acredito.
Semana após semana, acompanhei esta época do Rio Ave colado ao rádio – não moro em Vila do Conde –, vibrando, esmorecendo e até quase desistindo, com os «humores» dos nossos atletas.
No dia de todas as decisões senti-me na obrigação de ir.
Ainda bem.
Ainda bem, porque assim fiquei a saber que não estou só. Há milhares como eu que amam o Rio Ave Futebol Clube e que por ele são capazes dos comportamentos mais impensáveis.
Dessa devoção extrema não esqueço uma senhora de idade que desde meados da segunda parte não parou de rezar, enquanto divagava pelo cimento da bancada. Ou outra senhora, também de idade, que começou a desabafar e a desbaratar comigo porque já não dava para conter o que nos saia da alma: desespero e impotência.
Haja coração.
Finalmente o empate.
A memória do êxtase que se seguiu ao golo do Evandro (foi o Evandro? Marcou com o pé? Ou de cabeça?) vai-me acompanhar por muito tempo: berramos, choramos, ficamos roucos, cantamos, batemos palmas, saltamos...
O futebol tem dias assim, dias em que a táctica, a disciplina, o desempenho colectivo, a qualidade do jogo, e tudo o mais que existe de supostamente racional neste jogo não contam. E quando assim é sobra algo que ninguém sabe muito bem justificar o porquê de existir, mas que é o amor entre um adepto e o clube. E paixão como aquela que eu vi é para a vida!
Alexandre.