1.4.08

800 2000 espectadores com o Olhanense

Que fique claro: não são os adeptos que ganham campeonatos (o Benfica e o FC Porto provam-no; o Estrela da Amadora prova-o). Mas ajudam, claro.

No domingo estavam menos de 1000 pessoas nos Arcos (com entrada à borla para os jovens...); em Barcelos, segundo os jornais, 6 mil.

Faço esta nota porque me parece que há um divórcio - como já não via há muito - com a equipa de futebol. Lembram-se do jogo com o Trofense na primeira volta?

O Rio Ave está nos lugares da subida, antes do jogo com os de Olhão estava em primeiro e nem isso motiva mais assistência?

O que é que será preciso acontecer?

Ao cuidado da direcção. E de todos nós.

9 comentários:

Anónimo disse...

Isto é uma Blasfémia dizer que estiveram 800 pessoas no estádio.
Terá de indicar as suas fontes.

Ou então vá á página oficial da liga de clubes e verifica que a sua fonte se enganou.

Com mais ou menos gente. Viva ao Rio Ave Sempre!

João Borges disse...

Isso não corresponde à realidade, fonte oficial, site da liga de clubes-estavam 2052 espectadores, muito mais do que em muitos jogos da superliga.Abraço.

João Paulo Meneses disse...

aceito a crítica; estive lá, como é óbvio, e até pedi opinião sobre o numero.
Mas 2000 não muda muito o que escrevi; seis mil em Barcelos.

quem esteve no estádio, viu-o muito vazio, verdade?
Chegámos de carro às quatro menos 15 e não havia transito nenhum.

Passa-se ou não alguma coisa?

Anónimo disse...

Pelas suas palavras deduzo: Se não há transito, logo foram menores os que foram ver o jogo?

Santa paciência

Gil disse...

Caro anónimo, acho que está a fugir à questão. Ou a tapar o sol com a peneira. A equipa não está a atrair gente ao estádio. Se não estou enganado, a entrada para menores de 21 anos era gratuita. E não havia mesmo trânsito. Noutras ocasiões chegar ao estádio a 15 minutos do início, estacionar o carro e entrar era arriscar perder os primeiros minutos. Por Vila do Conde e Póvoa não faltam carros a passear, gente a gastar dinheiro em gasolina, sem outro propósito que não seja ir do castelo ao estádio do Varzim sem nunca parar, vezes sem conta. É tudo gente de fora? Acho que não.

É o medo de uma repetição do final da época passada?

Seja o que for, clube e concelho não parecem de boas relações. Como tornar o jogo contra o Estoril atractivo?

nuno disse...

Este blog começa a tornar-se um pouco repetitivo: falar vezes sem conta da época passada e fazer disso motivo para questões como a falta (ou não) de público no estádio não me parece correcto.
Já referi há uns tempos no "rioavistas" que não me importava que fossemos apenas 50!
Desde que as pessoas que para lá vão apenas para criticar e assobiar deixassem de aparecer, seria certamente vantajoso.

Deixemos a época passada no passado e lutemos pela subida.

FORÇA RIO AVE!

Gil disse...

Caro Nuno,
sinceramente não entendo a sua questão. Não acha que se deve aprender com o passado?

Não acha que o simples facto de se permitir comentar e dessa forma trocar opiniões sobre o nosso clube é muito positiva?

Salvo raras excepções, somos todos do Rio Ave e só desejamos o melhor para o clube. Assobiar e aplaudir fazem parte do espectáculo. Quando não se está pronto para aceitar a crítica, o melhor é não sair de casa. Porque não aproveitá-la para fazer um melhor clube?

nuno disse...

Realmente não entederam o meu ponto de vista...
Eu referia-me à forma repetitiva com que o tema é abordado. Eu acho bem, sem dúvida, que se lembre a época passada: é com os erros que se aprende; o que não compreende é que o façam de 3 em 3 dias.
Temos coisas mais importantes com que nos preocupar. Temos um campeonato para ganhar.

Anónimo disse...

Caro Gil
Como sabes não sou rioavista. Mas esta, para mim é mesmo a questão central. A falta de público também se passa nos jogos do meu clube. Algo que seria impensável, para quem conheceu o clube há 20, 25 anos atrás.
Para os clubes serem sólidos, têm de fazer dos jogos um espectáculo. O estádio tem de ser sinónimo de diversão. O espaço onde a receita dos clubes pode tem maior margem de crescimento é precisamente na evolução das receitas dos jogos. Como já disse uma vez, os clubes têm de encontrar o seu "core-business", que não passa pelos passes dos jogadores, que não sejam oriundos da formação. Por isso faz sentido apostar na formação, claro que com alguma blindagem, mas os génios não parecem todos os anos e para o clube subsistir tem de ser atractivo às massas.
Os clubes não têm de ser donos dos direitos desportivos dos jogadores, ou então ser donos com parcerias entre representantes dos jogadores. Os custos mensais para o clube baixariam muito. OK, claro que parte de leão de uma transferência seria para o empresário, mas o jogador seria um custo que o clube não suportaria sozinho.
Isto é apenas uma ideia...

Rui
72