31.3.08

Dor de coração

Vai ser uma aflição até ao fim, porque não temos, pelo que se vê, equipa capaz de marcar a diferença e distanciar-se em definitivo da concorrência.

O Olhanense já tinha empatado na Trofa, ontem voltou a fazer pela vida e deixou de novo à mostra as fragilidades, sobretudo psicológicas, do nosso Rio Ave. Dominámos na primeira parte, mas foi um dominio enganador e apenas territorial, não houve quem fizesse a diferença pela positiva. Colectivamente foi um deserto de ideias, Chidi foi o único a agitar o jogo, mas só na segunda parte. Andava toda a gente desaparecida, uma desinspiração assustadora! O melhor em campo foi Paiva, que nos foi mantendo no jogo com uma mão cheia de defesas decisivas e só não conseguiu mesmo defender a cabeçada que deu golo.

Eusébio leva 1 de nota. Foi mais ousado nas substituições que o habitual, 2 ao mesmo tempo, mas só Chidi resultou e não entendi porque saiu Wires. Ainda não tem o estatuto de Niquinha, mas o veterano teve um jogo fracote e mais tarde acabou por sair mesmo. Mas mais do que discutir nomes ou opções, preocupante é ver que não há força mental para bater adversários mais fortes. Do tempo que Eusébio leva no comando da equipa o seu ponto mais fraco parece ser a capacidade de motivar a equipa. Já por duas vezes falhou. Não quero ver de novo o filme de 2006/2007.

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